21 Atividades sobre Interpretação de Textos para o 6° Ano do Ensino Fundamental

Lista com 21 atividades de Língua Portuguesa sobre Interpretação de Textos para o 6º Ano do Ensino Fundamental com Gabarito!

Atividades sobre Interpretação de Texto para o 6° Ano do Ensino Fundamental: Leia o texto a seguir para responder as questões 01 até 05.

A ÁGUIA
(FÁBULAS, LEONARDO DA VINCI)
Certo dia uma águia olhou para baixo, do alto do seu ninho, e viu uma coruja.
– Que estranho animal! pensou consigo mesma Certamente não se trata de um pássaro.
Movida pela curiosidade, abriu suas grandes asas e pôs-se a descer voando em círculos.
Ao aproximar-se da coruja, perguntou:
– Quem é você? Como é seu nome?
– Sou a coruja, respondeu o pobre pássaro em voz trêmula, tentando esconder-se atrás de um galho.
– Ha, ha! Como você é ridícula! – riu-se a águia, sempre voando em torno da árvore. Só tem olhos e penas! Vamos ver, acrescentou, pousando num galho, – vamos ver de perto como você é. Deixe-me ouvir melhor a sua voz. Se for tão bonita quanto sua cara vou ter que tapar os ouvidos”.
Enquanto isso a águia tentava, por meio das asas, abrir caminho por entre os galhos para apanhar a coruja. Porém um fazendeiro havia colocado, entre os galhos da árvore, diversos ramos cobertos de visgo, e também espalhara visgo nos galhos maiores.
Subitamente a águia viu-se com as asas presas à árvore, e quanto mais lutava para se desvencilhar, mais grudadas ficavam suas penas.
A coruja disse-lhe:
– Águia, daqui a pouco o fazendeiro vai chegar, apanhar você e trancá-la numa grande gaiola. Ou talvez a mate para vingar-se pelos cordeiros que comeu. Você, que passou toda a sua vida no céu, livre de qualquer perigo, tinha alguma necessidade de vir até aqui para caçoar de mim?

Atividade 01. Leia atentamente a fábula e responda: Quais são as personagens do texto?

Atividade 02. Qual impressão a águia teve sobre o comportamento da coruja?

Atividade 03. Quais são as características da águia e da coruja do texto?

Atividade 04. Ao se sentir melhor que a coruja como a águia se deixou apanhar?

Atividade 05. Trabalhando sinônimos e antônimos: Substitua as palavras grifadas por sinônimos ou antônimos.

a) Vou ter que tapar o nariz.
b) “- Certamente não se trata de um pássaro.”
c) “- Águia daqui a pouco o fazendeiro vai chegar.”
d) Ela não gosta de dormir coberta.


Interpretação de Texto para o 6° Ano do Ensino Fundamental: Leia o texto abaixo e responda as questões 06 até 16

A Morte do Matador

Eu num gosto dessa história
Que agora eu vou contá
História de valentia
De brabeza e de fuá
História de muitas morte
“Pru” muita farta de sorte
eu só morri no “finár”.
Eu nasci “ditriminado”
A ser grande atiradô
“Ditriminado” a ser “brabo”
“Espaiadêro” de “horrô”
“Sapecadô” de bofete
“Brigadô” de canivete
Faca, peixeira e facão
Trinchete, foice e enxada
De revolver e espingarda
Metralhadora e canhão.
Eu nasci “desaprovido”
Dos lado que todos têm
Num tenho lado criança
Lado mulé, nem do bem
Só tenho lado abusado
E não fico sossegado
Do lado de seu ninguém.
Confesso, sou injuado
Mais sério do que defunto
Num sou de trocar risada
Num sou de puxar assunto
Num fujo da “bandidage”
E tendo mula “selvage”
Se for pra muntá eu munto.
Já matei vinte valente
Matei uns dez valentão
Uns vinte e tanto safado
Uns oitocentos ladrão
De traideiro, um punhado
De vigarista afamado
Num me lembro, uma purção.
Eu inté perdi a conta
De quantos tiro já dei
Mas as bala que “cuspiro”
“Chegaro” adonde mirei
Pra não “dizere” a “bobage”
Q’eu falo muita “vantage”
Uns, dois ou três eu errei.
O dia que eu morri
Foi quando tu me “olhô”
Todas “fulôre” que “chêra”
Naquele dia “cheirô”
Todas estrela que “bria”
Naquele dia “briou”
As “passarada” que canta
Naquele dia cantô
Todo “brabo” que não chora
Naquele dia “chorô”
Porque todo “amô” que mata
Naquele dia matô.
“Pru” riba de tantos causo
Sei que morrê não mereço
Tô no céu, tô nos teus braço
De quaje nada padeço
Por isso a partir “dagora”
Só vou contá minha história
morrendo já no começo.

Atividade 06. Do que trata o texto que acabamos de ler?

Atividade 07. Diga algumas qualidades do sujeito início do texto?

Atividade 08. Essa linguagem usada no texto atrapalha o nosso entendimento do assunto? Por quê?

Atividade 09. Quais os alvos que o matador já eliminou?

Atividade 10. Segundo o sujeito do texto, qual o único “lado” que ele tem?

Atividade 11. Explique com suas palavras o que aconteceu para que o matador morresse?

Atividade 12. De acordo com o texto, o matador morreu no sentido de morte “física”?

Atividade 13. Diga algumas qualidades do sujeito no final do texto?

Atividade 14. A quem o texto se refere quando diz:

Atividade 15. Esse texto pode ser considerado um (a):

a) Notícia
b) Conto
c) Poema
d) Fábula

Atividade 16. Modelo Enem. Assinale a única alternativa CORRETA sobre esse texto:

a) A voz presente no texto se refere a sujeito que não participa na história.

b) Há no texto a voz da mulher a qual o sujeito se apaixona.

c) A voz presente no texto é a do sujeito principal da história, ou seja, ele conta história de uma outra pessoa em versos.

d) A voz presente no texto é a do sujeito principal da história, ou seja, ele conta a sua própria história em versos.


O PADEIRO
Tomo o meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim. E enquanto tomo café vou me lembrando de um homem que conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando:
– Não é ninguém, é o padeiro!
Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo? Então você não é ninguém?
Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: “não é ninguém, não senhora, é o padeiro”. Assim ficara sabendo que não era ninguém…
Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo.(Rubem Braga. Ai de ti, Copacabana, Crônicas. Editora do autor, Rio de Janeiro, 1960)

Responda às questões após leitura do texto.
Atividade 17. O narrador está tomando café com pão. Que expressão indica que o pão não foi feito naquele dia?

Atividade 18. De quem o narrador se lembra?

Atividade 19. O padeiro, ao gritar “não é ninguém, é o padeiro!”, tranquilizava os moradores. Que queria dizer com tal expressão?

Atividade 20. O narrador, curioso, perguntou ao padeiro: “Então você não é ninguém?” e ele não ficou ofendido. Que expressão do texto revela isso?

Atividade 21. O padeiro não se sentia ofendido com a resposta da pessoa que o atendia. Que frase revela que o padeiro não se ofendia com o tratamento que lhe dispensavam?

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