Lista com 10 Exercícios sobre Conjunções para ir bem no Enem

Lista com 10 atividades de Língua Portuguesa sobre Conjunções para ir bem no Enem e Vestibular!

Questão 01. Exercícios sobre Conjunções: (CESGRANRIO – 2014) A oração que está destacada exprime uma circunstância de tempo em:

a) A decoração ficará enfeitando as ruas e praças da cidade enquanto durar a Copa.
b) A participação da torcida ficará mais animada à medida que a seleção ganhe seus jogos.
c) Muitos preferem fazer os próprios enfeites, porque costuma haver competição de ruas.
d) Na hora do jogo todos ficam ligados nos telões, mesmo quem não entende de futebol.
e) As cornetas e as buzinas só não são acionadas se o resultado do jogo é desfavorável.


Questão 02. Exercícios sobre Conjunções: (CESGRANRIO – 2018) A palavra em destaque está empregada de acordo com a norma-padrão em:

a) Não há como resistir ao progresso tecnológico, mais podemos conservar alguns hábitos antigos.
b) O acendedor de lampiões é um profissional que não existe mas.
c) A chama era acesa ao entardecer, mas apagada pela manhã.
d) As casas do subúrbio são simples, mais são lares para seus moradores.
e) Certas mudanças são formidáveis, mais também são assustadoras.


Questão 03. Exercícios sobre Conjunções: (CESGRANRIO – 2016) Considere o parágrafo final do Texto: “Você pode até achar que é coisa de criança, mas o jogo em que cada um leva o próprio balde e simula as tarefas a bordo de um navio é instrutivo e divertido para todas as idades.”

Se essa frase, mantendo-se o sentido original, for construída substituindo-se a conjunção mas por uma forma equivalente subordinativa, o resultado adequado será:
a) Você pode até achar que é coisa de criança, porém o jogo em que cada um leva o próprio balde e simula as tarefas a bordo de um navio é instrutivo e divertido para todas as idades.

b) Embora você possa até achar que é coisa de criança, o jogo em que cada um leva o próprio balde e simula as tarefas a bordo de um navio é instrutivo e divertido para todas as idades.

c) Talvez você até ache que é coisa de criança, pois o jogo em que cada um leva o próprio balde e simula as tarefas a bordo de um navio é instrutivo e divertido para todas as idades.

d) Admitamos que você até ache que é coisa de criança o jogo em que cada um leva o próprio balde e simula as tarefas a bordo de um navio, algo instrutivo e divertido para todas as idades.

e) Caso até você ache que é coisa de criança o jogo em que cada um leva o próprio balde e simula as tarefas a bordo de um navio, garanto ser instrutivo e divertido para todas as idades.


Questão 04. Exercícios sobre Conjunções: (CESGRANRIO – 2016) Leia o texto para responder às questões.

Os pobres
Todo o mundo conhece os pobres. Os despossuídos de tudo, humilhados pela vida que lhes foi roubada. As gentes tristes do mundo. As sem pão e sem beleza. As a que falta esperança. Que vivem dentro de um horizonte tão retraído que nele não cabe um futuro que não seja a repetição da vida ruim. Para eles e seus filhos. E netos. Como se a pobreza fosse genética e hereditária. Um fato da natureza. Ou um castigo de Deus, dos que vão passando através de gerações.

Nada de natureza, nada de Deus. Pobreza não é castigo. É imposição. Ninguém tem na pobreza qualquer alegria. Os catadores de lixo encontram nessa atividade o muito pouco com que se sustentam e às suas famílias, quando elas também não estão enterradas na sujeira dos outros, selecionando coisas ainda aproveitáveis, sabe-se lá para quê. É o limite do desespero. Salvar da aniquilação os rejeitos de vidas alheias, que, para quem está abaixo de todas as linhas da pobreza e da dignidade, valem a própria vida. Urubus voam por cima dos lixões. Aquelas montanhas são seus territórios de morte. Os que catam lixo disputam a vida com os urubus.

Sei que separar o lixo é uma atividade ecológica e economicamente relevante. O inadmissível é que ela não seja feita na recolha seletiva prévia do que ainda serve para algum fim útil e do que está destinado à putrefação dos cadáveres. Os catadores chafurdam em todas as porcarias para extrair delas uma garrafa, uma tampa de sanitário, uma bota velha de um só pé. Resgatam do naufrágio coisas tristes como eles, os jogados fora por uma sociedade que desperdiça coisas como desperdiça pessoas. Que joga fora o que não serve. Os pobres não servem para uma sociedade que consome acima dos limites de uma vida comum. Ou servem: alguém precisa fazer o trabalho sujo.

Penso num poema de Manuel Bandeira. Algo, um bicho certamente, remexia nas latas de lixo. “Quando achava alguma coisa, não examinava nem cheirava: engolia com voracidade.” E os olhos insones do poeta se estarreceram quando viu a ver- dade da miséria: “O bicho não era um cão, não era um gato, não era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem.” Esses bichos são homens. São como eu e vocês, meus companheiros de sábado. São homens.

E a fome! Meu Deus, a fome! A nós ronca o estômago quando se espaça demais o intervalo entre as refeições. A barriga dos pobres já não ronca. Seu vazio não tem o conforto da proximidade da próxima comida. São barrigas tristes. De dor interna e de abandono. Deitados nos cantos dos edifícios, nas calçadas onde moram, estendem mãos sem esperança. “Para comer”, dizem. E nós passamos, tomando distâncias cautelosas, pela ponta dos meios-fios. Podem ser perigosos. Estão sujos. E cheiram mal.

Passamos ao largo. Tomamos distância. Fugimos. Deles, sim. Mas, no mais fundo das nossas consciências adormecidas, fugimos de nós. Os pobres, lixo da vida, estão lá — e nem nos acusam! — e nos lembram do outro lixo, aquele em que jogamos coisas ainda usáveis, sem pensarmos que alguém naquela calçada podia fazer com elas uma roupa, um abrigo para o frio. Um farrapo de esperança digna. Fugi- mos do beco onde algo chafurda nas latas de lixo, e come com voracidade o que encontra. E não é um bicho, meu Deus. É um homem.
D’AMARAL, M. T. Rio de Janeiro, O Globo, 7 maio 2016. Adaptado.

No trecho “Que vivem dentro de um horizonte tão retraído que nele não cabe um futuro que não seja a repetição da vida ruim.” os elementos destacados estabelecem uma relação semântica de
a) alternância
b) explicação
c) adversidade
d) causa e efeito
e) proporção


Questão 05. Exercícios sobre Conjunções: (CESGRANRIO – 2016) Em “Passamos ao largo. Tomamos distância. Fugimos. Deles, sim. Mas, no mais fundo das nossas consciências adormecidas, fugimos de nós.” o conector destacado introduz uma:

a) quebra de expectativa.
b) causa da sequência anterior.
c) dúvida sobre o enunciado.
d) proporcionalidade de ideias.
e) consequência do pensamento antecedente.


Questão 06. Exercícios sobre Conjunções: (CESGRANRIO – 2011) Considere a sentença abaixo. Mariza saiu de casa atrasada e perdeu o ônibus.

As duas orações do período estão unidas pela palavra “e”, que, além de indicar adição, introduz a ideia de:
a) oposição
b) condição
c) consequência
d) comparação
e) união


Questão 07. Exercícios sobre Conjunções: (CESGRANRIO – 2014) O trecho do texto “não telefono para ninguém até que minha caderneta resolva aparecer.” pode ser reescrito, mantendo-se o sentido original, da seguinte forma:

a) Não telefono para ninguém ainda que minha caderneta resolva aparecer.
b) Se minha caderneta resolver aparecer, até telefono para alguém.
c) Caso minha caderneta resolva aparecer, não telefonarei para ninguém.
d) Quando eu telefonar para alguém, minha caderneta vai resolver aparecer.
e) Só telefono para alguém quando minha caderneta resolver aparecer.


Questão 08. Exercícios sobre Conjunções: (CESGRANRIO – 2014) Leia o texto para responder às questões.

TINGA, DO CRUZEIRO, É ALVO DE RACISMO NA LIBERTADORES
Jogador entrou no segundo tempo da derrota para o Real Garcilaso, do Peru. A cada vez que tocava na bola, gritos da torcida local imitavam o som de macacos
O Cruzeiro estreou com derrota na Libertadores. Atuando em Huancayo, no Peru, o atual campeão brasileiro perdeu para o Real Garcilaso por 2 a 1 na noite desta quarta-feira, em uma partida considerada difícil pelos jogadores celestes. Os atletas apontaram a altitude, o gramado ruim e as péssimas condições do estádio como fatores que os prejudicaram. Mas nenhum dos adversários dentro ou fora do gramado chateou mais os cruzeirenses do que uma demonstração de racismo por parte da torcida peruana, que teve como alvo o meio-campista Tinga.

O jogador entrou na segunda etapa e, a cada vez que recebia a bola e a dominava, uma sonora vaia formada por gritos que imitavam o som de macacos vinha das arquibancadas, cessando em seguida, assim que outro jogador pegava na bola. “A gente fica muito chateado, a gente tenta competir, mas fica chateado de acontecer isso em 2014, próximo da gente. Infelizmente aconteceu. Já joguei alguns anos da minha vida na Alemanha e nunca aconteceu isso lá. Aqui, em um país tão próximo, tão cheio de mistura, acontece (isso)”, lamentou o jogador em entrevista após a partida.
Hostilizado, Tinga foi além. O meio-campista declarou que preferia não ter conquistado nenhum título em sua carreira se pudesse viver sem o preconceito. “Eu queria, se pudesse, não ganhar nada e ganhar esse título contra o preconceito. Trocava todos os meus títulos pela igualdade em todas as áreas”.

O episódio despertou a solidariedade até do presidente do arquirrival Atlético-MG. “Racismo na Libertadores? Me tiraram o prazer da derrota do Cruzeiro. Lamentável!”, postou o dirigente Alexandre Kalil no Twitter.
Disponível em: <http://veja.abril.com.br/noticia/esporte/tinga-do-cruzeiro-e- alvo-de-racismo-na-libertadores>. Acesso em: 25 fev. 2014.

A palavra mas, que inicia o último período do primeiro parágrafo do texto, apresenta o papel semântico de:
a) contradizer as informações articuladas.
b) indicar a causa do que se enuncia antes. c) retomar as informações anteriores.
d) enfatizar a informação seguinte.
e) apontar o efeito do que se expôs.


Questão 09. Exercícios sobre Conjunções: (CESGRANRIO – 2010) Leia o texto para responder às questões. Considere o texto abaixo para responder à questão O sabiá político Do ano passado para cá, o setor canoro das árvores, aqui na ilha, sofreu importantes alterações. Aguinaldo, o sabiá titular e decano da mangueira, terminou por falecer, como se vinha temendo.

Embora nunca se tenha aposentado, já mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais substituído, tanto nos saraus matutinos quanto nos vespertinos, pelo sabiá-tenor Armando Carlos, então grande promessa jovem do bel canto no Recôncavo. Morreu de velho, cercado pela admiração da coletividade, pois pouco se ouviram, em toda a nossa longa história, timbre e afinação tão maviosos, além de um repertório de árias incriticável, bem como diversas canções românticas. (…) Armando Carlos também morava na mangueira e, apesar de já adivinhar que o velho Aguinaldo não estaria mais entre nós neste verão, eu não esperava grandes novidades na pauta das apresentações artísticas na mangueira. Sofri, pois, rude surpresa, quando, na sessão alvorada, pontualmente iniciada às quinze para as cinco da manhã, o canto de Armando Carlos, em pleno vigor de sua pujante mocidade, soou meio distante.

Apurei os ouvidos, esfreguei as orelhas como se estives sem empoeiradas.
Mas não havia engano. Passei pelo portão apreensivo quanto ao que meus sentidos me mostravam, voltei o olhar para cima, vasculhei as frondes das árvores e não precisei pro- curar muito. Na ponta de um galho alto, levantando a cabeça para soltar pelos ares um dó arrebatador e estufando o peito belamente ornado de tons de cobre vibrantes, Armando Carlos principiava a função.
Dessa vez foram meus olhos incrédulos que tive de esfregar e, quando os abri novamente, a verdade era inescapável.
E a verdade era – e ainda é – que ele tinha inequivocamente se mudado para o oitizeiro de meu vizinho Ary de Maninha, festejado e premiado orador da ilha (…).

Estou acostumado à perfidez e à ingratidão humanas, mas sempre se falou bem do caráter das aves em geral e dos sabiás em particular. O sabiá costuma ser fiel à sua árvore, como Aguinaldo foi até o fim. Estaríamos então diante de mais um exemplo do comportamento herético das novas gerações? Os sabiás de hoje em dia serão degenerados? Eu teria dado algum motivo para agravo ou melindre? Ou, pior, haveria uma possível esposa de Armando Carlos sido mais uma vítima do mico canalha que também mora na mangueira? Bem, talvez se tratasse de algo passageiro; podia ser que, na minha ausência, para não ficar sem plateia, Armando Carlos tivesse temporariamente transferido sua ribalta para o oitizeiro. Mas nada disso. À medida que o tempo passava, o concerto das dez também soando distante e o mesmo para o recital do meio-dia, a ficha acabou de cair. A mangueira agora está reduzida aos sanhaços, pessoal zoadeiro, inconstante e agitado; aos cardeais, cujo coral tenta, heroica mas inutilmente, preencher a lacuna dos sabiás. (…)
RIBEIRO, João Ubaldo. O Globo, 14 fev. 2010. (Adaptado)

A reescritura da sentença “Embora nunca se tenha aposentado, já mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais substituído,” só muda seu sentido em:
a) Mesmo que nunca tenha se aposentado, já mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais substituído.

b) Apesar de nunca ter se aposentado, já mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais substituído.

c) Já mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais substituído, mas nunca se aposentou.

d) á mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais substituído, ainda que nunca se tivesse aposentado.

e) Já mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais substituído porque nunca se aposentou.


Questão 10. Exercícios sobre Conjunções: (2011 – CESGRANRIO) Na passagem “Você tem sido um vizinho muito compreensivo, e eu ando muito relapsa na criação dos meus cachorros. Isso vai mudar!” a conjunção que permite a junção da última oração acima com sua antecedente, sem alterar o sentido, é:

a) logo
b) porque
c) mas
d) pois
e) embora



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