<p>Lista com 10 atividades de Língua Portuguesa sobre Interpretação de Texto para tirar boas notas no no Enem, Vestibular e Concurso Público!</p>



<p>As questões <strong>01 e 02</strong> de Interpretação de Texto com Respostas referem-se ao seguinte texto:</p>



<p class="has-text-color has-link-color has-medium-font-size wp-elements-99b84142cf6b4230cee4f101d4cfbbf7" style="color:#ff4000">ATENÇÃO!!! O Gabarito encontra-se no final da página!!!</p>



<p>“Nunca esteve tão bom para nós, mulheres. Nem tão difícil.<br>Os salários não são iguais, as creches continuam insuficientes, o sexo é uma confusão total entre o agir e o sentir, o trabalho é complicadíssimo em termos psíquicos para a mulher: fonte de culpa e medos. Nunca foi tão difícil. Muito está colocado, mas tudo está por fazer. Esta é uma hora para se parar e pensar.<br>Pensar pelo que brigamos até agora, o que conseguimos, onde fomos usadas pelo sistema, o que deu errado, o que fazer de agora em diante. Sinto que existe todo um trabalho a ser feito de conscientização feminina – pois o que se passa no Piauí não é o mesmo das grandes capitais – já que as lutas não serão primordialmente mais no nível do “queremos”, “exigimos”, das passeatas, mas da prática do obter e do ser. É uma luta mais intimista de um lado, fora dos jornais, mais difusa na realidade.<br>A luta de base, de formiguinha, onde o confrontamento não será mais com a polícia e o governo somente, mas basicamente com os companheiros de trabalho, amigos e marido.”<br>SUPLICY, Marta. Reflexões sobre o cotidiano. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo, 1986. p. 124-5.</p>



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<p><strong>Questão 01 sobre Interpretação de Texto:</strong> ;UFF-RJ &#8211; Segundo o texto, a luta fundamental para as mulheres é:</p>



<p>a) de cada mulher, para conscientizar os colegas, amigos e marido;<br>b) de todas as mulheres, contra todos os governos que as oprimem;<br>c) dos companheiros de trabalho, amigos e marido, por melhores salários;<br>d) dos governos, pela melhoria das condições de vida das mulheres;<br>e) das mulheres todas, para exigir seus direitos publicamente em passeatas.</p>



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<p><strong>Questão 02</strong>. UFF-RJ &#8211; Assinale a opção que transcreve a passagem do texto, cujo sentido corresponde ao fragmento de Marina Colasanti:</p>



<p>“Culpadas estão quase todas as que trabalham. Porque não estão em casa, onde sempre lhes disseram que deveriam estar. Porque não estão coladas nos filhos. Porque não estão à disposição dos maridos. Porque, cumprindo a sua vida, não se sentem cumprindo à perfeição aquelas que são consideradas suas atribuições primordiais.”<br>COLASANTI, Marina. Mulher daqui pra frente. São Paulo: Linoart, 1981.</p>



<p>a) “Nunca esteve tão bom para nós, mulheres.”<br>b) “o que se passa no Piauí não é o mesmo das grandes capitais”<br>c) “Os salários não são iguais, as creches continuam insuficientes”<br>d) “o trabalho é complicadíssimo em termos psíquicos para a mulher”<br>e) “É uma luta mais intimista de um lado, fora dos jornais”</p>



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<p>Texto para as questões de <strong>03 a 06</strong> sobre Interpretação de Texto com Respostas.</p>



<p>“Campo de Flores<br>Deus me deu um amor no tempo de madureza,<br>quando os frutos ou não são colhidos ou sabem a verme.<br>Deus – ou foi talvez o Diabo – deu-me este amor maduro,<br>e a um e outro agradeço, pois que tenho um amor.<br>5 Pois que tenho um amor, volto aos mitos pretéritos<br>e outros acrescento aos que amor já criou.<br>Eis que eu mesmo me torno o mito mais radioso<br>e talhado em penumbra sou e não sou, mas sou.<br>Mas sou cada vez mais, eu que não me sabia<br>10 e cansado de mim julgava que era o mundo<br>um vácuo atormentado, um sistema de erros.<br>Amanhecem de novo as antigas manhãs<br>que não vivi jamais, pois jamais me sorriram.<br>Mas me sorriam sempre atrás de tua sombra<br>15 imensa e contraída como letra no muro<br>e só hoje presente.<br>Deus me deu um amor porque o mereci.<br>De tantos que já tive ou tiveram em mim,<br>o sumo se espremeu para fazer um vinho<br>20 ou foi sangue, talvez, que se armou em coágulo.<br>E o tempo que levou uma rosa indecisa<br>a tirar sua cor dessas chamas extintas<br>era o tempo mais justo. Era tempo de terra.<br>Onde não há jardim, as flores nascem de um<br>25 secreto investimento em formas improváveis.<br>Hoje tenho um amor e me faço espaçoso<br>para arrecadar as alfaias de muitos<br>amantes desgovernados, no mundo, ou triunfantes<br>e ao vê-los amorosos e transidos em torno,<br>30 o sagrado terror converto em jubilação.<br>Seu grão de angústia amor já me oferece<br>na mão esquerda. Enquanto a outra acaricia<br>os cabelos e a voz e o passo e a arquitetura<br>e o mistério que além faz os seres preciosos<br>35 à visão extasiada.<br>Mas, porque me tocou um amor crepuscular,<br>há que amar diferente. De uma grave paciência<br>ladrilhar minhas mãos. E talvez a ironia<br>tenha dilacerado a melhor doação.<br>40 Há que amar e calar.<br>Para fora do tempo arrasto meus despojos<br>e estou vivo na luz que baixa e me confunde.<br>ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia Poética. 32. ed. Rio de Janeiro: Record, 1996. p. 161-3.</p>



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<p><strong>Questão 03 sobre Interpretação de Texto: </strong>UFBA &#8211; No poema, o eu-lírico:</p>



<p>01. enfatiza a origem divina do amor, relativizando a força demoníaca com que ele atua;</p>



<p>02. articula sua experiência individual a outras vivências amorosas;</p>



<p>04. relata um desencanto amoroso passado que, no presente, tende a se repetir;</p>



<p>08. declara-se ansioso por recuperar o tempo perdido, na tentativa de atingir a plenitude amorosa.</p>



<p>16. esboça um projeto de vida voltado para a superação da amargura e do sofrimento que até então o haviam dominado.</p>



<p>32. passa de um estado contemplativo e melancólico para outro de renovação e de redescoberta.</p>



<p>64. insere a sua realidade amorosa na realidade preexistente, dando-lhe, contudo, dimensão nova.<br>Dê, como resposta, a soma das alternativas corretas.</p>



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<p><strong>Questão 04</strong>. UFBA &#8211; Constitui declaração comprovável no texto:</p>



<p>01. A racionalidade bloqueia a expectativa de eternizar o presente.</p>



<p>02. O tempo atual é de crescimento pessoal do sujeito poético, em relação ao tempo em que o sentimento amoroso estava hibernando em seu interior.</p>



<p>04. O sentimento amoroso submete o indivíduo a situações de caráter paradoxal.</p>



<p>08. O jogo do amor está ligado a questões essencialmente culturais.</p>



<p>16. A experiência do amor é diferenciada em função do momento da vida em que ela ocorre.</p>



<p>32. O título alegoriza um momento em que a vida pode brotar rejuvenescida pelo amor.<br>Dê, como resposta, a soma das alternativas corretas.</p>



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<p><strong>Questão 05 sobre Interpretação de Texto:</strong> ;UFBA &#8211; Há uma explicação correta em:</p>



<p>01. “ou” e “ou” ligam idéias indicativas de situações contrastantes, decorrentes da ação do tempo.</p>



<p>02. “pois” introduz um enunciado de valor argumentativo.</p>



<p>04. “um amor” e “amor” referem-se, respectivamente, ao amor vivenciado pelo eu-lírico e ao sentimento amoroso sem objeto determinado.</p>



<p>08. “sou cada vez mais” conota um redimensionamento da capacidade de perceber o mundo.</p>



<p>16. “tive” expressa a indeterminação do sujeito, o que é um recurso do poeta para não se revelar amador.</p>



<p>32. “desgovernados” e “triunfantes” expressam estados de espírito experimentados pelos que amam.</p>



<p>64. “há que” indica possibilidade com relação à declaração anterior.<br>Dê, como resposta, a soma das alternativas corretas.</p>



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<p><strong>Questão 06</strong>. <a href="https://www.ufba.br/">UFBA</a> &#8211; Com referência ao texto, é correto afirmar:</p>



<p>01. O período constituído pelos versos 5 e 6 é construído pelo processo de coordenação e subordinação;</p>



<p>02. O pensamento que se expõe do verso 9 ao verso 11 tem como declaração principal: “sou cada vez mais”;</p>



<p>04. O enunciado do verso 18 está constituído de idéias que se excluem;</p>



<p>08. “Onde não há jardim” determina o período em que as flores nascem;</p>



<p>16. “e”, no verso 26, relaciona enunciados sintaticamente equivalentes;</p>



<p>32. “ao vê-los amorosos e transidos em torno” indica circunstância de tempo;</p>



<p>64. “que baixa e me confunde” refere-se a “tempo”, servindo para especificá-lo.<br>Dê, como resposta, a soma das alternativas corretas.</p>



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<p><strong>Questão 07 sobre Interpretação de Texto:</strong> ;UFSE</p>



<p>“vê através do <strong>pequeno embrião de árvore</strong>”</p>



<p>O verso em que o poeta emprega a palavra correspondente à expressão em negrito é:<br>a) antes de lançares a semente no chão;<br>b) antes de calculares os lucros da seara;<br>c) o valor da jóia que vais dar a tua noiva;<br>d) ou os cofres que tu vais encher;<br>e) e as coisas que tu vais transformar.</p>



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<p><strong>Questão 08.</strong> U. Salvador-BA</p>



<p>“Ofendido vos tem minha maldade. Arrependido a tanta enormidade.<br>É verdade, Senhor, que hei delinqüido, ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;Arrependido estou de coração,<br>Delinqüido vos tenho, e ofendido, ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;De coração vos busco, dai-me os braços,<br>Ofendido vos tem minha maldade. ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;Abraços que me rendem vossa luz.<br>Maldade que encaminha a vaidade, ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ; Luz que claro me mostra a salvação,<br>Vaidade que todo me há vencido, ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ; A salvação pretendo em tais abraços,<br>Vencido quero ver-me e arrependido, ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ;  ; Misericórdia, amor, Jesus, Jesus!”<br>MATOS, Gregório de. Soneto. In: Poemas escolhidos. São Paulo: Círculo do Livro, s/d, p. 281.</p>



<p>Assinale V para as afirmativas comprováveis no texto e F, para as não comprováveis.<br>( ) Dualidade entre o profano e o sagrado.<br>( ) Consciência da efemeridade das coisas.<br>( ) Predominância do hipérbato na primeira estrofe.<br>( ) Relação de equivalência semântica entre os versos 6 e 7.<br>( ) Relação de causa e efeito apresentada no verso 3.<br>( ) Estruturação do poema segundo padrões clássicos: soneto, a rigidez métrica e a regularidade das rimas.</p>



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<p><strong>Questão 09</strong>. UFPB-PSS A respeito da manchete: <strong>Cabral descobre o caminho das Índias</strong>, é correto afirmar que o autor pretendia:</p>



<p>a) dizer que havia muitas índias na terra descoberta;<br>b) dizer que Cabral descobriu o caminho que o levaria para as Índias;<br>c) usar a homonímia para causar um efeito humorístico;<br>d) explorar a sinonímia das palavras;<br>e) usar a paronímia a fim de confundir o leitor.</p>



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<p><br><strong>Questão 10 sobre Interpretação de Texto:</strong> Univali-SC</p>



<p>“Volta às aulas<br>(&#8230;) Ensinar a pensar também não é tão fácil assim. Não é um curso de lógica nem uma questão de formar uma visão crítica do mundo, achando que isso resolve a questão. Sair criticando o mundo, contestando as teorias do passado forma uma geração de contestadores que nada constrói, que nada sugere.<br>Minha recomendação ao jovem de hoje é para que se concentre em uma das competências mais importantes para o mundo moderno: aprender a pensar e a tomar decisões.”<br>Stephen Kanitz, Veja, 16 de fevereiro de 2000.</p>



<p>Leia as afirmações a respeito do texto.<br>I. É impossível ensinar a pensar, nem um curso de lógica consegue formar jovens críticos.<br>II. Só formar uma visão crítica do mundo não resolve, não constrói, nada sugere.<br>III. Aprender a pensar e a tomar decisões é uma das competências mais importantes para o mundo moderno.</p>



<p>Está de acordo com o texto a alternativa:<br>a) I e II são corretas;<br>b) somente a II é correta;<br>c) somente a I é correta;<br>d) somente a III é correta;<br>e) II e III são corretas.</p>



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<h2 class="wp-block-heading">Gabarito das questões sobre Interpretação de Texto com Respostas:</h2>



<p>Gabarito do exercício <strong>01</strong>. a;</p>



<p>Gabarito do exercício <strong>02</strong>. d;</p>



<p>Gabarito do exercício <strong>03</strong>. 54;</p>



<p>Gabarito do exercício <strong>04</strong>. 46;</p>



<p>Gabarito do exercício <strong>05</strong>. 51;</p>



<p>Gabarito do exercício <strong>06</strong>. 04;</p>



<p>Gabarito do exercício <strong>07</strong>. V – V – F – V – F;</p>



<p>Gabarito do exercício <strong>08</strong>. V – V – F – V – F;</p>



<p>Gabarito do exercício <strong>09.</strong> c;</p>



<p>Gabarito do exercício <strong>10</strong>. a</p>


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Mestre em Genética e Biologia Molecular – UESC-BA<br />
Pós-Graduado em Metodologia do Ensino de Biologia e Química – FAEL<br />
Licenciado em Ciências Biologias – IFMT/Campus Juína</p>
</div></div><div class="clearfix"></div><div class="saboxplugin-socials "><a title="User email" target="_self" href="mailto:a&#109;&#100;ar&#107;b&#114;&#064;&#103;&#109;a&#105;&#108;.&#099;o&#109;" rel="nofollow noopener" class="saboxplugin-icon-grey"><svg aria-hidden="true" class="sab-user_email" role="img" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" viewBox="0 0 512 512"><path fill="currentColor" d="M502.3 190.8c3.9-3.1 9.7-.2 9.7 4.7V400c0 26.5-21.5 48-48 48H48c-26.5 0-48-21.5-48-48V195.6c0-5 5.7-7.8 9.7-4.7 22.4 17.4 52.1 39.5 154.1 113.6 21.1 15.4 56.7 47.8 92.2 47.6 35.7.3 72-32.8 92.3-47.6 102-74.1 131.6-96.3 154-113.7zM256 320c23.2.4 56.6-29.2 73.4-41.4 132.7-96.3 142.8-104.7 173.4-128.7 5.8-4.5 9.2-11.5 9.2-18.9v-19c0-26.5-21.5-48-48-48H48C21.5 64 0 85.5 0 112v19c0 7.4 3.4 14.3 9.2 18.9 30.6 23.9 40.7 32.4 173.4 128.7 16.8 12.2 50.2 41.8 73.4 41.4z"></path></svg></span></a></div></div></div>