Questão 01 sobre a Germanização de Roma: (UFPR/2011) Entre os séculos V e VI, as monarquias romano-germânicas foram se consolidando como entidades políticas independentes nos territórios do extinto Império Romano do Ocidente. Cite alguns exemplos dessas monarquias, apontando as principais características que as vinculam, em termos ideológicos e culturais, à tradição baixo-imperial romana.
Questão 02. (Fuvest/2010) Na passagem da época romana para a época medieval, houve não só rupturas, mas também continuidades. Caracterize essas continuidades no campo da:
a) religião.
b) língua.
Questão 03 sobre a Germanização de Roma: (UFG/2014) Leia o verbete a seguir.
vândalo (do latim vandalus). S. m. 1. Membro de um povo germânico de bárbaros que, na Antiguidade, devastaram o Sul da Europa e o Norte da África. 2. Fig. Aquele que destrói monumentos ou objetos respeitáveis. 3. Fam. Indivíduo que tudo destrói, quebra, rebenta.
(FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio Século XXI: dicionário da língua portuguesa. 3ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. [Adaptado])
O verbete “vândalo” indica que o mesmo termo adquire diferentes significados. O sentido predominante no dicionário citado, e amplamente empregado na cobertura midiática das recentes manifestações no Brasil, decorre da prevalência, na cultura ocidental, de uma:
a) visão de mundo dos romanos, que, negando a cultura dos povos germânicos, consolidou a dicotomia entre civilização e barbárie.
b) mentalidade medieval, que, após a queda do Império Romano, se apropriou da herança cultural dos povos germânicos conquistadores, valorizando-a.
c) concepção renascentista, que resgatou os valores cristãos da sociedade romana, reprimidos desde as invasões dos povos bárbaros.
d) imagem construída por povos dominados pelo Império, que identificaram os vândalos como símbolo de resistência à expansão romana.
e) percepção resultante dos conflitos internos entre os povos germânicos que disseminou uma imagem negativa em relação aos vândalos.
Questão 04. (UFRN/2013) Enfrentando grandes dificuldades desde o século III, o Império Romano do Ocidente fragmentou-se após as invasões dos povos bárbaros e, nesse território, formaram-se novas sociedades. Os historiadores consideram esse período como uma nova fase na história da chamada Europa Ocidental: a Alta Idade Média, marcada principalmente:
a) pelo poder centralizado nas mãos dos reis, garantindo a estabilidade dos novos Estados que se formaram.
b) pela religião cristã, que favoreceu a mescla dos elementos culturais romanos e germânicos.
c) pela prosperidade das cidades, lugares preferidos pelos povos germânicos para se fixarem.
d) pelo predomínio do regime escravocrata, o qual sustentava uma economia comercial dinâmica.
Questão 05 sobre a Germanização de Roma: (UFRN/2008) Os mapas abaixo representam a Europa Ocidental em dois momentos distintos: no final da Antiguidade (Mapa 1) e no início da Idade Média (Mapa 2).
MAPA 1
MOTA, Myriam Becho; BRAICK, Patrícia Ramos. História: das cavernas ao terceiro milênio. SP: Moderna, 2002. p. 85.
MAPA 2
ARRUDA, José Jobson de A.; PILETTI, Nelson. Toda a história. São Paulo: Ática, 1996. p. XI.
Com base nas informações contidas nesses dois mapas:
a) analise cada uma das organizações políticas da Europa Ocidental representadas, destacando as diferenças existentes entre elas;
b) analise duas causas das mudanças ocorridas na configuração espacial do território representado nos mapas.
Questão 06 sobre a Germanização de Roma: (UFG-GO) Os reis capetíngios (987 – 1328) adotaram medidas políticas que marcaram a transição da monarquia feudal para a centralizada na França, sinalizando a constituição de uma nova forma de Estado.
Estabeleça a diferença entre esses tipos de monarquia.
Questão 07. (UEPG/2010) Nos finais do século VI, na Europa centro-ocidental, era visível a dicotomia entre uma minoria – grandes proprietários ou ocupantes de importantes funções públicas – e a maioria, que tendia a um estado de penúria. Esta situação, agravada pelos constantes e pesados impostos e pela intranquilidade provocada por guerras e incursões de séquitos armados, foi fator decisivo para o estabelecimento da servidão. Sobre o tema apresentado nesta questão, assinale o que for correto.
(01) Do ponto de vista jurídico, político e militar acentuou-se a dependência do campesinato livre que, frequentemente, se oferece ao trabalho nas terras senhoriais, em troca de proteção.
(02) De forma geral, enquanto o camponês livre tendeu a piorar sua situação em termos de liberdade pessoal, os escravos tenderam a ascender ao estatuto de servidão.
(04) O dinamismo da economia feudal propiciou o desenvolvimento de técnicas que suavizaram o trabalho servil.
(08) A cobrança do trabalho servil por parte do senhor era realizada sob duas justificativas: a econômica, pelo fato de ser o senhor da villa; a política, pela condição de deter em suas mãos o direito de bando.
(16) A servidão não foi a única forma de trabalho na Idade Média. Pequenos proprietários livres, comunidades camponesas que resistiram à sujeição, formas de trabalho contratado mediante remuneração previamente acertada, coexistiram de forma desigual.
Questão 08 sobre a Germanização de Roma: (Unesp/2010) Com a ruralização, a tendência à autossuficiência de cada latifúndio e as crescentes dificuldades nas comunicações, os representantes do poder imperial foram perdendo capacidade de ação sobre vastos territórios. Mais do que isso, os próprios latifundiários foram ganhando atribuições anteriormente da alçada do Estado.
(FRANCO, Hilário Jr. O feudalismo. São Paulo: Brasiliense, 1986. Adaptado)
A característica do feudalismo mencionada no fragmento é:
a) o desaparecimento do poder militar, provocado pelas invasões bárbaras.
b) a fragmentação do poder político central.
c) o aumento da influência política e financeira da Igreja Católica.
d) a constituição das relações de escravidão.
e) o estabelecimento de laços de servidão e vassalagem.
Questão 09. (PUC-SP/2007) Muitas vezes originadas em preconceitos, as razões do temor dos europeus em relação aos estrangeiros, na Idade Média e na atualidade, relacionam-se respectivamente à
a) pequena população de então e à forte explosão demográfica de hoje, principalmente nos países mais ricos.
b) baixa capacidade de defesa do ocidente europeu medieval e ao atual aumento da imigração originária de antigas colônias.
c) pobreza e carência de qualquer unidade religiosa de antes e ao atual apogeu político, cultural e militar.
d) divisão em variados grupos étnicos e religiosos no passado e à ameaça presente de uma unificação católica.
e) precariedade do conhecimento técnico-científico medieval e à atual liderança mundial nas pesquisas tecnológicas.
Questão 10 sobre a Germanização de Roma: (FGV) A unificação da Gália deu-se sob o controle de:
a) Clóvis, da dinastia merovíngia;
b) Carlos Magno, da dinastia carolíngia;
c) Carlos Magno, iniciador da dinastia merovíngia;
d) Carlos Martel, da dinastia capetíngia;
e) Filipe, o Belo, da dinastia carolíngia.
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Gabarito com as respostas das atividades de História Mundial sobre A Germanização de Roma:
01. A desintegração do Império Romano do Ocidente foi acompanhada pela formação dos chamados “Reinos Bárbaros”, de origem germânica. O mais importante foi o Reino Franco, a partir do governo de Clóvis. Convertido ao cristianismo e aliado à Igreja Católica procurou reconquistar as antigas áreas do Império e refazê-lo. Nesse sentido, chocou-se com outros reinos e seus sucessores procuraram conter o avanço dos muçulmanos na Europa. Na mesma época destacou-se o Reino dos Visigodos na Península Ibérica, também vinculado ao cristianismo de origem romana a e Igreja Católica. Sucumbiu no início do século VIII, com a invasão dos mouros.
02. a. No campo da religião, o cristianismo, oficializado no Império Romano pelo imperador Teodósio em 391 através do Edito de Tessalônica, sobreviveu à queda de Roma e consolidou-se como religião dominante na Europa Medieval, sobretudo devido à conversão dos povos bárbaros. O cristianismo constituiu-se como um dos elementos de unidade cultural da Europa Medieval.
b. No campo da língua, o latim sobreviveu como língua oficial da Igreja e idioma culto, mesmo deixando de ser idioma corrente, pois na Idade Média conviveu com os idiomas bárbaros.
03. a;
04. b;
05. a. O Mapa 1 se refere ao Império Romano, poder estava concentrado na pessoa do imperador. O Mapa 2 se refere à Europa após a crise do Império Romano. Percebe-se claramente que, no Mapa 2, o território é fragmentado em vários reinos bárbaros, não existe mais a unidade, o que vigora é a fragmentação do território, com a formação de diversos centros de poder.
b. As mudanças do território representado no Mapa 1 deveram-se à penetração dos povos bárbaros nas fronteiras do Império Romano como resultado da crise gerada pela Pax Romana, anarquia militar, crescimento demográfico, aceitação da imigração germânica como alternativa à crise de mão de obra, “barbarização” do exército, invasão dos “bárbaros”, entre outros fatores.
06. A monarquia feudal tem na figura do Rei, Imperador ou Príncipe, um poder débil na extensão de sua autoridade. Ainda que teoricamente seja o primeiro dos suseranos, o poder é tido comumente como de direito e não de fato, cabendo à nobreza da terra um controle local e particular de arrecadação, justiça e cavalaria. Por vezes, a monarquia feudal carecia inclusive de investidura clerical, demonstrando sua fragilidade. A partir da dinastia capetíngia, e num quadro semelhante para a Europa ocidental, o monarca, mais próximo dos grupos mercantis passa a sujeitar a nobreza feudal a uma centralização de poder, num lento processo que inclui a transformação de senhores de terras em nobreza palaciana, gravitando em torno do monarca, compondo sua corte. Dessa forma, a coerção, imposta por um exército permanente e profissionalizado, permite ao Rei a chefa do tribunal e a unificação dos tributos, colaborando também para a demarcação de fronteiras sob sua autoridade.
07. 01+ 02 + 08 + 16 = 27;
08. b;
09. b;
10. a
Doutorando em Genética e Biologia Molecular – UESC-BA
Mestre em Genética e Biologia Molecular – UESC-BA
Pós-Graduado em Metodologia do Ensino de Biologia e Química – FAEL
Licenciado em Ciências Biologias – IFMT/Campus Juína