Questão 01. Natalidade e Mortalidade no Brasil: (UFRJ–2007 / modificada)
Texto:
“O SUMIÇO DOS BEBÊS”
“Para um número cada vez maior de países, o problema não é ter gente demais, mas ter de menos.”
APRESENTE os principais problemas resultantes da diminuição da taxa de natalidade em alguns países desenvolvidos.
Questão 02. (Puc-SP–2009) O gráfico apresenta as taxas de fecundidade no Brasil e nas grandes regiões, de 1940 a 1999.
Taxa de fecundidade total (1) Brasil e regiões 1940–1999

(1) Número médio de filhos nascidos vivos Fonte: Fundação IBGE. Censos Demográficos 1940-1991; Ministério da Saúde / Fundação Nacional de Saúde – Funasa / Centro Nacional de Epidemiologia – Cenepi Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos – Sinasi (dados de 1999).
Indique a alternativa que o analisa e o interpreta CORETAMENTE.
A) Existem disparidades importantes entre as regiões na queda das taxas de fecundidade, em especial entre as taxas do Sul e as do Sudeste.
B) As taxas menores entre 1940 e 1950 indicavam a efetividade de políticas de controle de natalidade que foram abandonadas na década seguinte.
C) A queda nas taxas de fecundidade mostra-se significativa a partir de 1970 devido ao controle de natalidade decretado pelos governos militares a partir de 1964.
D) As taxas de fecundidade caem muito com o uso da pílula anticoncepcional, imposto pelo governo brasileiro, no dia a dia das brasileiras das zonas rurais e urbanas de todas as regiões.
E) A queda das taxas de fecundidade é generalizada em todas as regiões; no ano de 1999, os diferenciais são mínimos, o que mostra a transição demográfica em curso no país.
Questão 03. UFCE Há vários fatores responsáveis pela redução da taxa de natalidade brasileira. Cite dois fatores e explique como eles influenciam na queda da taxa de natalidade.
Questão 04. U.F. Uberlândia-MG O gráfico abaixo mostra a evolução da taxa de fecundidade, no período 1950-2000, e faz uma projeção até 2020. A tendência declinante está promovendo mudanças na estrutura da população brasileira.
BRASIL: EVOLUÇÃO DA TAXA DE FECUNDIDADE (NÚMERO DE FILHOS POR MULHER EM IDADE FÉRTIL) NO PERÍODO 1950-2020.

a) Indique duas razões que expliquem a queda da taxa de fecundidade:
b) Apresente duas mudanças na estrutura da população brasileira provocadas por esta queda acentuada da taxa de fecundidade.
Questão 05. Natalidade e Mortalidade no Brasil: U. Triângulo-MG Brasil: taxas de natalidade e de mortalidade (0/00)
taxa de natalidade | taxa de mortalidade | crescimento natural | |
1941-1950 | 43,5 | 19,7 | 23,8 |
1951-1960 | 44,0 | 15,0 | 29,0 |
1961-1970 | 37,7 | 9,4 | 28,3 |
1971-1980 | 35,0 | 9,0 | 26,0 |
1981-1990 | 26,0 | 7,0 | 19,0 |
1991-2000* | 24,0 | 7,0 | 17,0 |
* estimativa
Fonte: ADAS, M. Geografia. Ed. Moderna. V. 2, p. 20.
A interpretação dos dados apresentados acima nos permite concluir que a população brasileira, a partir das décadas de 80 e 90, atingiu um estágio de transição demográfica:
a) potencial.
b) inicial.
c) concluída.
d) avançada.
e) em curso.
Questão 06. Natalidade e Mortalidade no Brasil: UFMG A taxa de natalidade, no Brasil, vem declinando continuamente, e esse declínio se acelerou a partir da década de 60. Sobre esse assunto, é correto dizer:
a) A variação no número de nascimentos está relacionada às implicações sócio-econômicas do processo de urbanização.
b) No meio urbano, a idade média para o casamento é menor que no meio rural.
c) A integração da mulher no mercado de trabalho não tem interferido na taxa de natalidade.
d) Desde os anos 60, a taxa brasileira de natalidade deixou de estar entre as mais altas do mundo.
e) A taxa de natalidade é representada pelo número de nascimentos em cada cem habitantes.
Questão 07. UFSC A tabela abaixo mostra o crescimento vegetativo do Brasil (1940–1991), baseada em dados do IBGE.
BRASIL – CRESCIMENTO VEGETATIVO – 1940-1991 | ||
PERÍODO | NATALIDADE (%) | MORTALIDADE (%) |
1941–1950 | 44,4 | 20,9 |
1951–1960 | 43,2 | 14,2 |
1961–1970 | 37,7 | 9,8 |
1971–1980 | 33,0 | 8,1 |
1981–1991 | 26,8 | 7,7 |
Sobre a evolução apresentada pelas taxas, é correto concluir que:
01. as taxas de natalidade e de mortalidade apresentam declínio no período enfocado pela tabela;
02. a urbanização, de 1960 em diante, provocou a aceleração nos índices de natalidade;
04. o crescimento vegetativo no período de 1981 a 1991 igualou-se ao dos países desenvolvidos da Europa Ocidental;
08. a mortalidade aumentou visivelmente no período do pós-II Guerra Mundial;
16. o crescimento vegetativo começou a diminuir a partir da década de 60.
Dê, como resposta, a soma das afirmativas corretas.
Questão 08. UFMS Segundo define o IBGE, esperança de vida ao nascer “é o número de anos que viveria uma criança recém-nascida se os padrões de mortalidade prevalecentes no tempo de seu nascimento se mantivessem os mesmos ao longo de sua vida”.
O quadro abaixo apresenta a esperança de vida ao nascer nas diferentes regiões brasileiras e a média nacional, em quatro diferentes momentos:
BRASIL – EVOLUÇÃO DA ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER
Considere as afirmações:
I. A posição relativa das regiões permanece inalterada em todos os períodos.
II. A região Nordeste foi a que apresentou o maior aumento percentual de esperança de vida ao nascer.
III. A região Norte apresentou, no período de 1970 a 1996, desempenhos superiores à média nacional.
Pode-se concluir que apenas
a) II e III estão corretas.
b) III está correta.
c) I e III estão corretas.
d) I está correta.
e) I e II estão corretas.
Questão 09. UFRN A análise dos dados da tabela a seguir permite que se conclua o seguinte:GRANDES
REGIÕESESPERANÇA DE VIDA AO NASCER
(ANOS)-1990TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL
(%)-1990Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres Norte 67,35 63,82 71,01 53,20 60,30 45,90 Nordeste 64,22 60,84 67,74 88,20 95,60 80,60 Sudeste 67,53 63,56 71,66 30,00 37,00 22,80 Sul 68,68 65,00 72,51 26,70 33,60 19,60 Centro-Oeste 67,80 64,30 71,45 33,00 40,00 25,60 Brasil 65,62 62,28 69,09 49,70 56,80 42,30
Anuário estatístico do Brasil, 1995.
a) O Nordeste apresenta o maior índice de mortalidade infantil e o menor de esperança de vida, refletindo, assim, a baixa qualidade de vida de sua população.
b) A taxa de mortalidade infantil do Sul e do Sudeste é inferior à do Norte em virtude das características do quadro natural.
c) O Norte, o Sudeste e o Centro-Oeste apresentam taxas de expectativa de vida e de mortalidade infantil semelhantes, dadas as políticas populacionais.
d) As taxas de esperança de vida ao nascer e de mortalidade infantil das mulheres são superiores às dos homens em todas as regiões brasileiras.
Questão 10. Natalidade e Mortalidade no Brasil: Unifor-CE “Uma coisa importante a ter em conta é que a mortalidade infantil não decorre tanto da seca. Recentemente, cidades do Ceará reduziram a mortalidade infantil consideravelmente com medidas muito simples. Bastou tratar a água, que era poluída…”
A leitura do texto permite concluir que:
a) as condições físico-geográficas têm importância fundamental para a população sertaneja.
b) as calamidades naturais, dentre as quais a seca, afetam indistintamente as crianças nordestinas.
c) os principais causadores da mortalidade infantil podem ser encontrados nos locais com maiores índices de poluição atmosférica.
d) a ampliação das condições de infra-estrutura possibilita a melhoria das condições de sobrevivência da população.
e) os problemas naturais continuam sendo determinantes para boa parte da população nordestina.
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Gabarito com as respostas das atividades de Geografia sobre a Natalidade e Mortalidade no Brasil:
01. A redução da natalidade pode causar:
● Aumento da proporção de idosos na estrutura populacional, com aumento das despesas previdenciárias;
● Redução do número de jovens no mercado de trabalho, com necessidade de importação de mão de obra do exterior, o que muitas vezes gera tensões internas, manifestadas por xenofobia;
● O Estado perde simbolicamente o grupo etário que representa o futuro da nação.
02. E;
03. Solução e comentários: Os índices satisfatórios de urbanização e de saúde são dois fatores que contribuem para a redução da taxa de natalidade. A cidade proporciona às famílias melhor esclarecimento sobre os problemas que podem ocorrer quando o número de filhos é elevado, oferecendo ainda maior quantidade de informações e trocas de experiências entre as pessoas. É no meio urbano que há mais facilidades de acesso à educação escolar universitária e mesmo a cursos profissionalizantes. O próprio mercado de trabalho age também como um controlador da natalidade. Outro fator fundamental para a queda da natalidade no Brasil é a prática da medicina preventiva que orienta os indivíduos sobre o uso dos diversos tipos de preservativos e outros meios anticoncepcionais. Para isto, o Estado tem intervindo desde a década de 1940. No entanto as campanhas educacionais mais intensivas vêm se dando a partir de 1970, quando o controle de natalidade passa a ser praticado em todo o sistema de saúde.
04. a) O candidato pode iniciar, entre as razões para o declínio da taxa de fecundidade, as seguintes:
• a urbanização da população brasileira e a adoção de novos procedimentos quanto à natalidade;
• o fácil acesso aos métodos anticonceptivos;
• a difusão das informações graças aos meios de comunicação;
• a participação da mulher no mercado de trabalho;
• os padrões de modernização da sociedade (difusão do consumismo monetarização das relações sociais, etc.)
b) Entre as principais mudanças na população brasileira, o candidato pode citar:
• a diminuição da taxa de crescimento demográfico;
• a diminuição do percentual de jovens (com menos de 15 anos). Em 1960 este grupo de idade representava 42% da população total; em 2000 aproximadamente 30%;
• aumento do percentual de adultos (15 a 59 anos). Em 2000 deve chegar a 62% da população total;
• aumento percentual significativo do contigente com idade acima de 50 anos (em 2000, aproximadamente 9% da população total).
05. E;
06. A;
07. 1 + 16;
08. E;
09. A;
10. D;

Doutorando em Genética e Biologia Molecular – UESC-BA
Mestre em Genética e Biologia Molecular – UESC-BA
Pós-Graduado em Metodologia do Ensino de Biologia e Química – FAEL
Licenciado em Ciências Biologias – IFMT/Campus Juína