Questão 01 sobre o que é Absolutismo: (UESPI/2012) O poder dos reis tinha, na época do absolutismo, respaldo em ideias de filósofos, como Hobbes, e fortalecia a centralização de suas ações colonizadoras no tempo das navegações. Os reis do absolutismo:
a) encontraram apoio dos papas da Igreja Católica que concordavam, sem problemas, com o autoritarismo dos reis e a existência das riquezas vindas das colônias.
b) eram desfavoráveis ao crescimento político da burguesia, pois se aliavam com a nobreza latifundiária e defensora da continuidade de princípios do feudalismo.
c) dominaram na Europa moderna, contribuindo para diminuir o poder do papa e reorganizar a economia conforme princípios do mercantilismo.
d) fortaleceram as alianças políticas entre grupos da aristocracia europeia que queriam a descentralização administrativa dos governos.
e) fizeram pactos com grupos da burguesia, embora fossem aliados da Igreja Católica e concordassem com a teoria do ‘justo-preço’.
Questão 02. (UDESC/2012) Em relação à Formação dos Estados Nacionais Modernos, é correto afirmar.
a) O absolutismo e o poder centralizado no monarca foram as bases iniciais para a formação do Estado Nacional Moderno.
b) Os Estados se formam sob bases democráticas e não sob as absolutistas.
c) O poder descentralizado foi uma das marcas da Instituição Estado Nacional Moderno.
d) A forte mobilidade social fez com que os burgueses produzissem a Instituição do Estado Nacional Moderno.
e) Os burgueses controlavam o exército e cobravam impostos do povo para as cortes.
Questão 03 sobre o que é Absolutismo: (UNICAMP) O grande teórico do absolutismo monárquico, o bispo Jacques Bossuet, afirmou: “Todo poder vem de Deus. Os governantes, pois, agem como ministros de Deus e seus representantes na terra. Resulta de tudo isso que a pessoa do rei é sagrada e que atacá-lo é sacrilégio. O poder real é absoluto. O príncipe não precisa dar contas de seus atos a ninguém.”
(Citado em “Coletânea de Documentos Históricos para o 1° grau.” São Paulo, SE/CENP, 1978, p. 79.).
a) Aponte duas características do absolutismo monárquico.
b) Em que período o regime político descrito no texto esteve em vigor?
c) Cite duas características dos governos democráticos atuais que sejam diferentes das mencionadas no texto.
Questão 04. (UERJ/2012) Leia.
Nasce daqui uma questão: se vale mais ser amado que temido ou temido que amado. Responde-se que ambas as coisas seriam de desejar; mas porque é difícil juntá-las, é muito mais seguro ser temido que amado, quando haja de faltar uma das duas. Deve, todavia, o príncipe fazer-se temer de modo que, se não adquire amizade, evite ser odiado, porque pode muito bem ser ao mesmo tempo temido e não odiado; o que sempre conseguirá desde que respeite os bens dos seus concidadãos e dos seus súditos porque os homens esquecem mais depressa a morte do pai que a perda do patrimônio. Mas quando um príncipe está com os exércitos e tem uma multidão de soldados sob o seu comando, então é de todo necessário que não se importe de passar por cruel; porque sem esta fama não se mantém um exército unido, nem disposto a qualquer feito.
(O Príncipe, de Nicolau Maquiavel. Adaptado de www.arqnet.pt)
Nicolau Maquiavel foi um pensador florentino que viveu na época do Renascimento. Ele é considerado um dos fundadores do pensamento político moderno e suas ideias serviram de base para a constituição do Absolutismo monárquico.
Identifique no texto duas práticas do Absolutismo monárquico.
Questão 05 sobre o que é Absolutismo: (FGV/2012) “Essencialmente, o absolutismo era apenas isto: um aparelho de dominação feudal alargado e reforçado, destinado a fixar as massas camponesas na sua posição social tradicional (…). Por outras palavras, o Estado absolutista nunca foi um árbitro entre a aristocracia e a burguesia, ainda menos um instrumento da burguesia nascente contra a aristocracia: ele era a nova carapaça política de uma nobreza atemorizada (…).”
(ANDERSON, Perry, Linhagens do Estado Absolutista. Trad. Porto: Afrontamento, 1984)
a) Na perspectiva de Anderson, o Estado absolutista significou um rompimento drástico com relação à fragmentação política característica do período feudal? Justifique.
b) Na visão de Anderson, qual era o grupo social dominante nos quadros do Estado absolutista? Justifique.
c) Além dos elementos apontados no texto, ofereça mais duas características constitutivas dos chamados Estados absolutistas.
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Gabarito com as respostas das atividades de História sobre o que é Absolutismo:
01. c;
02. a;
03. a) Concentração de todos os poderes nas mãos do rei; equilíbrio do rei entre nobreza e burguesia, concedendo à primeira privilégios sociais e à segunda, vantagens econômicas; prática da política econômica mercantilista; justificativa do absolutismo pela Teoria do Direito Divino.
b) Idade Moderna, entre os séculos XVI e XVIII.
c) O poder emana do povo, e não de qualquer entidade divina; os governantes são representantes dos cidadãos e agem em nome destes, os governantes são responsáveis por seus atos, deve haver divisão de poderes, o governante deve prestar contas de seus atos.
04. A concentração de poderes está na essência da ideia do absolutismo, na medida em que o governo não faz apenas as leis, mas controla seu cumprimento. Destaca-se ainda a necessidade da força para a manutenção do poder e da ordem constituída, entendida como fundamental para a preservação da nação, impedindo que interesses particulares se sobreponham aos interesses sociais.
05. 1. Segundo o autor, que representa um dos expoentes da visão marxista de História, o Estado Absolutista não representa uma mudança drástica, pois preserva os tradicionais privilégios da velha elite feudal. Tal modelo, desenvolvido na Idade Moderna, apesar de possuir uma estrutura centralizada de poder, representou uma adaptação.
2. Para o autor, a classe dominante é a nobreza, responsável pelo controle dos principais cargos políticos. Ministros, conselheiros e assessores do Rei pertenciam à nobreza, colocando essa classe social no controle do Estado.
3. Os Estados Absolutistas garantiam privilégios ao clero e eram caracterizados por grande intolerância religiosa, principalmente nos países católicos, nos quais o poder do rei era justificado como sendo de origem divina. No campo econômico, os Estados exerciam forte intervenção e controle, preocupados em obter balança comercial favorável, segundo uma mentalidade mercantilista.
Doutorando em Genética e Biologia Molecular – UESC-BA
Mestre em Genética e Biologia Molecular – UESC-BA
Pós-Graduado em Metodologia do Ensino de Biologia e Química – FAEL
Licenciado em Ciências Biologias – IFMT/Campus Juína