Exercícios sobre Interpretação de Textos para o 9º Ano com Gabarito

Lista com 10 Exercícios de Língua Portuguesa sobre Interpretação de Textos para o 9º Ano com Gabarito do Ensino Fundamental com Gabarito!

Leia o texto e responda as questões 01 a 04

leonardo pintando monalisa charge
Milhões de pessoas conhecem Leonardo da Vinci como o artista italiano que pintou a Mona Lisa, o quadro mais famoso do mundo.

Milhões de outras pessoas o vêem como um gênio, muitos anos-luz à frente do seu tempo em matéria de ciência, matemática e engenharia. Leo imaginou helicópteros, tanques de guerra e submarinos (sem falar num banheiro incrivelmente organizado que desenhou) alguns séculos antes de esses inventos se tornarem realidade.

Para muita gente, ele foi também um sábio, que não só buscou desvendar os segredos da anatomia, desenhando os mais misteriosos e complicados detalhes do corpo humano, como também se questionou sobre a alma, o lugar do homem e sua finalidade em nosso imenso e complexo Universo.

leonardo pintando anatomia

Há também aqueles que se lembram dele como músico. Leonardo construía os próprios instrumentos e escrevia as composições que ele mesmo executava para um público admirado.E, acredite ou não, ainda há outros que se recordam de Leo como arquiteto, cartógrafo e urbanista! Sabia que ele fez projetos sensacionais de supercidades, edifícios e aquedutos?
O mais incrível mesmo é que toda essa gente tem razão! Leonardo foi isso e muito mais! Se no século XV houvesse psicólogos especializados em orientação profissional, teriam enlouquecido avaliando seu teste vocacional. Ele se interessava por absolutamente tudo o que há debaixo do Sol – para não falar no que se encontra além dele. Em seus 67 anos de vida, Leonardo empregou seu supercérebro em um número de projetos muito maior do que a maioria das pessoas normais seria capaz, mesmo que vivessem uma centena de vidas.
COX, Michael. Introdução.In: . Leonardo da Vinci e seu supercérebro. São Paulo :Companhia das Letras, 2004, p.5-7.)

Questão 01. A questão tratada no texto é:

A) a importância da pintura de Da Vinci.
B) o desconhecimento da obra de Da Vinci.
C) o interesse de Da Vinci por vários assuntos.
D) a admiração das pessoas por Da Vinci.


Questão 02. A leitura dessa narrativa permite entender que Leonardo da Vinci era um supercérebro por:

A) atuar nas mais variadas áreas profissionais.
B) pintar o quadro mais famoso do mundo.
C) construir seus próprios instrumentos musicais.
D) desenvolver projetos de edifícios e aquedutos.


Questão 03. O narrador demonstra muita intimidade com o personagem descrito quando, no texto, o trata por:

A) Leonardo da Vinci.
B) Leo.
C) Da Vinci.
D) Vinci.


Questão 04. Os balões nos desenhos sugerem que Leonardo da Vinci está:

A) falando.
B) cochichando.
C) sussurrando.
D) pensando.


Questão 05. Nós, brasileiros, estamos acostumados a ver juras de amor, feitas diante de Deus, serem quebradas por traição, interesses financeiros e sexuais. Casais se separam como inimigos, quando poderiam ser bons amigos, sem traumas. Bastante interessante a reportagem sobre separação. Mas acho que os advogados consultados, por sua competência, estão acostumados a tratar de grandes separações. Será que a maioria dos leitores da revista tem obras de arte que precisam ser fotografadas antes da separação? Não seria mais útil dar conselhos mais básicos? Não seria interessante mostrar que a separação amigável não interfere no modo de partilha dos bens? Que, seja qual for o tipo de separação, ela não vai prejudicar o direito à pensão dos filhos? Que acordo amigável deve ser assinado com atenção, pois é bastante complicado mudar suas cláusulas? Acho que essas são dicas que podem interessar ao leitor médio.

Disponível em: http://revistaepoca.globo.com. Acesso em: 26 fev. 2012 (adaptado).
O texto foi publicado em uma revista de grande circulação na seção de carta do leitor. Nele, um dos leitores manifesta-se acerca de uma reportagem publicada na edição anterior. Ao fazer sua argumentação, o autor do texto
a) faz uma síntese do que foi abordado na reportagem.
b) discute problemas conjugais que conduzem à separação.
c) aborda a importância dos advogados em processos de separação.
d) oferece dicas para orientar as pessoas em processos de separação.
e) rebate o enfoque dado ao tema pela reportagem, lançando novas ideias.


RETRATOS DE UMA ÉPOCA
Mostra exibe cartões-postais de um tempo que não volta mais
Em tempos de redes sociais e da presença cada vez maior da internet no cotidiano, pouca gente se recorda de que nem sempre tudo foi assim tão rápido, instantâneo e impessoal. Se os adultos esquecem logo, crianças e adolescentes nem sabem como os avós de seus avós se comunicavam.

Há 15 dias, uma educadora no Recife, Niedja Santos, indagou a um grupo de estudantes quais os meios de comunicação que eles conheciam. Nenhum citou cartões-postais. Pois eles já foram tão importantes que eram usados para troca de mensagens de amor, de amizade, de votos de felicidades e de versos enamorados que hoje podem parecer cafonas, mas que, entre os séculos XIX e XX, sugeriam apenas o sentimento movido a sonho e romantismo. Para se ter uma ideia de sua importância, basta lembrar um pouco da história: nasceram na Áustria, na segunda metade do século XIX, como um novo meio de correspondência. E a invenção de um professor de Economia chamado Emannuel Hermann fez tanto sucesso que, em apenas um ano, foram vendidos mais de dez milhões de unidades só no Império Austro-Húngaro. Depois, espalharam-se pelo mundo e eram aguardados com ansiedade.

– A moda dos cartões-postais, trazida da Europa, sobretudo da França, no início do século passado para o Recife de antigamente, tornou-se uma mania que invadiu toda a cidade – lembra o colecionador Liedo Maranhão, que passou meio século colecionando-os e reuniu mais de 600, 253 dos quais estão na exposição “Postaes: A correspondência afetiva na Coleção Liedo Maranhão”, no Centro Cultural dos Correios, na capital pernambucana.

O pesquisador, residente em Pernambuco, começou a se interessar pelo assunto vendo, ainda jovem, os postais que eram trocados na sua própria família. Depois, passou a comprá-los no Mercado São José, reduto da cultura popular do Recife, onde eram encontrados em caixas de sapato ou pendurados em cordões para chamar a atenção dos visitantes. Boa parte da coleção vem daí. […]

– Acho que seu impacto é justamente o de trazer para o mundo contemporâneo o glamour e o romantismo de um meio de comunicação tão usual no passado – afirma o curador Gustavo Maia.

– O que mais chama a atenção é o sentimento romântico como conceito, que pode ser percebido na delicadeza perdida de uma forma de comunicação que hoje está em desuso – reforça Bartira Ferraz, outra curadora da mostra. […] (Letícia Lins. Revista O Globo, n. 353, p. 26-28, 1. o mai. 2011. Adaptado.)

Questão 06. A ideia central contida nos dois primeiros parágrafos é a de que:

a) a necessidade de comunicação interpessoal desenvolveu-se só com a internet.

b) os cartões-postais eram, à sua época, considerados cafonas.

c) a troca de mensagens de amor e amizade realizada hoje pela internet era realizada, antes, similarmente por meio dos cartões-postais.

d) a importância dos cartões-postais se deveu ao fato de terem sido criados na Europa e, então, trazidos para o Brasil.

e) os cartões-postais eram o principal meio de correspondência entre os professores na Áustria.


Questão 07. No trecho “Para se ter uma ideia de sua importância, basta lembrar um pouco da história”, retirado do segundo parágrafo, o pronome em destaque refere-se a:

a) história.
b) cartões-postais.
c) pesquisa.
d) Niedja Santos.
e) Recife.


Questão 08. Pela leitura do texto, pode-se deduzir que a época do surgimento dos cartões-postais se caracterizava por:

a) lentidão e impessoalidade.
b) indiferença e ligeireza.
c) rapidez e solidariedade.
d) vagareza e permanência.
e) pessoalidade e velocidade.


Questão 09. Magia das árvores

— Eu já lhe disse que as árvores fazem frutos do nada e isso é a mais pura magia. Pense agora como as árvores são grandes e fortes, velhas e generosas e só pedem em troca um pouquinho de luz, água, ar e terra. É tanto por tão pouco! Quase toda a magia da árvore vem da raiz. Sob a terra, todas as árvores se unem. É como se estivessem de mãos dadas. Você pode aprender muito sobre paciência estudando as raízes. Elas vão penetrando no solo devagarinho, vencendo a resistência mesmo dos solos mais duros. Aos poucos vão crescendo até acharem água. Não erram nunca a direção. Pedi uma vez a um velho pinheiro que me explicasse por que as raízes nunca se enganam quando procuram água e ele me disse que as outras árvores que já acharam água ajudam as que ainda estão procurando. — E se a árvore estiver plantada sozinha num prado? — As árvores se comunicam entre si, não importa a distância. Na verdade, nenhuma árvore está sozinha. Ninguém está sozinho. Jamais. Lembre-se disso. Máqui. Magia das árvores. São Paulo:

No trecho “Ninguém está sozinho. Jamais. Lembre-se disso.” (ℓ. 24-25), as frases curtas produzem o efeito de:
A) continuidade.
B) dúvida.
C) ênfase.
D) hesitação.


Questão 10. O drama das paixões platônicas na adolescência

Bruno foi aprovado por três dos sentidos de Camila: visão, olfato e audição. Por isso, ela precisa conquistá-lo de qualquer maneira. Matriculada na 8ª série, a garota está determinada a ganhar o gato do 3º ano do Ensino Médio e, para isso, conta com os conselhos de Tati, uma especialista na arte da azaração. A tarefa não é simples, pois o moço só tem olhos para Lúcia – justo a maior “crânio” da escola. E agora, o que fazer? Camila entra em dieta espartana e segue as leis da conquista elaboradas pela amiga.

Pode-se deduzir do texto que Bruno

(A) chama a atenção das meninas.
(B) é mestre na arte de conquistar.
(C) pode ser conquistado facilmente.
(D) tem muitos dotes intelectuais.

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