Orações Subordinadas Adverbiais 10 Exercícios com Gabarito – 02

Questão 01 sobre Orações Subordinadas Adverbiais Exercícios: (Milton Campos-MG)

“Fosse eu Vieira
(o padre), e vos diria, malcriado,
muitas e boas […]”

Em todas as alternativas, foram apresentadas palavras que, se antepostas à forma verbal “fosse”, manteriam o sentido sugerido no texto original, EXCETO em:
A) Desde que
B) Caso
C) Contanto que
D) Posto que


Questão 02. (Milton Campos-MG)

“aquela que, florindo e reflorindo, soa qual cantata de Bach em vossa glória […]”

Nos versos, há uma oração que traduz circunstância de:
A) conformidade.
B) comparação.
C) causalidade.
D) consequência.


Questão 03 sobre Orações Subordinadas Adverbiais Exercícios: (FASEH-MG–2006) “Todo aquele […] que usa drogas para imitar, para fazer parte, para relaxar, para fugir de problemas que não são tragédias […] empurrou […] para a sua tristíssima e imerecida morte aqueles meninos e meninas […]”

Considerando-se as cinco palavras destacadas, nesse período, é CORRETO afirmar que introduzem oração:
A) apenas duas delas.
B) apenas três delas.
C) apenas quatro delas.
D) todas elas.


Questão 04. (UFAM-2009) Assinale a alternativa em que está INCORRETA a classificação da oração em destaque.

A) A estrela brilhava no eterno azul como uma vela. (subordinada adverbial comparativa)

B) A Lua dizia que a claridade do Sol resumia toda a luz. (subordinada substantiva objetiva direta)

C) Como estava enfarado de sua enorme e desmedida umbela, o Sol invejava o vaga-lume. (subordinada adverbial causal)

D) A Lua admirava a auréola de nume que o sol ostentava. (subordinada adjetiva restritiva)

E) Enquanto bailava no ar, o inquieto vaga-lume fitava com ciúme da estrela. (subordinada adverbial proporcional)


Questão 05 sobre Orações Subordinadas Adverbiais Exercícios: (Enem–2004) No trecho “Montes Claros cresceu tanto, / […] / que já tem cinco favelas”, a palavra “que” contribui para estabelecer uma relação de consequência. Dos seguintes versos, todos de Carlos Drummond de Andrade, apresentam esse mesmo tipo de relação:

A) “Meu Deus, por que me abandonaste / se sabias que eu não era Deus / se sabias que eu era fraco.”

B) “No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu / a ninar nos longes da senzala – e nunca se esqueceu / chamava para o café.”

C) “Teus ombros suportam o mundo / e ele não pesa mais que a mão de uma criança.”

D) “A ausência é um estar em mim. / E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços, / que rio e danço e invento exclamações alegres.”

E) “Penetra surdamente no reino das palavras. / Lá estão os poemas que esperam ser escritos.”


Questão 06. (Enem-2010) “O Flamengo começou a partida no ataque, enquanto o Botafogo procurava fazer uma forte marcação no meio campo e tentar lançamentos para Victor Simões, isolado entre os zagueiros rubro-negros. Mesmo com mais posse de bola, o time dirigido por Cuca tinha grande dificuldade de chegar à área alvinegra por causa do bloqueio montado pelo Botafogo na frente da sua área. No entanto, na primeira chance rubro-negra, saiu o gol. Após cruzamento da direita de Ibson, a zaga alvinegra rebateu a bola de cabeça para o meio da área. Kléberson apareceu na jogada e cabeceou por cima do goleiro Renan. Ronaldo Angelim apareceu nas costas da defesa e empurrou para o fundo da rede quase que em cima da linha: Flamengo 1 a 0.”
Disponível em: <http://momentodofutebol.blogspot.com> (Adaptação).

O texto, que narra uma parte do jogo final do Campeonato Carioca de futebol, realizado em 2009, contém vários conectivos, sendo que:
A) após é conectivo de causa, já que apresenta o motivo de a zaga alvinegra ter rebatido a bola de cabeca.

B) enquanto tem um significado alternativo, porque conecta duas opções possíveis para serem aplicadas no jogo.

C) no entanto tem significado de tempo, porque ordena os fatos observados no jogo em ordem cronológica de ocorrência.

D) mesmo traz ideia de concessão, já que “com mais posse de bola”, ter dificuldade não é algo naturalmente esperado.

E) por causa de indica consequência, porque as tentativas de ataque do Flamengo motivaram o Botafogo a fazer um bloqueio.


(UFAM–2010)
Instrução: Leia a crônica seguinte, intitulada “Como se comportar no cinema (A arte de namorar)”, de Vinicius de Moraes. Em seguida, responda às questões de 07 e 08, que a ela se referem.

Poucas atividades humanas são mais agradáveis que o ato de namorar, e é sobre a arte de praticá-lo dentro dos cinemas que queremos fazer esta crônica.

Porque constitui uma arte fazê-lo bem no interior de recintos cobertos, mormente quando se dispõe da vantagem de ambiente escuro propício. A tendência geral do homem é abusar das facilidades que lhe são dadas, e nada mais errado; pois a verdade é que namorando em público, além dos limites, perturba ele aos seus circunstantes, podendo atrair sobre si a curiosidade, a inveja e mesmo a ira daqueles que vão ao cinema sozinhos e pagam pelo direito de assistir ao filme em paz de espírito.

Ora, o namoro é sabidamente uma atividade que se executa melhor a coberto da curiosidade alheia. Se todos os freqüentadores dos cinemas fossem casais de namorados, o problema não existiria, nem esta crônica, pois a discrição de todos com relação a todos estaria na proporção direta da entrega de cada um ao seu namoro específico. De modo que, uma das coisas que os namorados não deveriam fazer é se enlaçar por sobre o ombro e juntar as cabeças. Isso atrapalha demais o campo visual dos que estão à retaguarda.

Cochichar, então, é uma grande falta de educação entre namorados no cinema. Nada perturba mais que o cochicho constante e, embora eu saiba que isso é pedir muito dos namorados, é necessário que se contenham nesse ponto, porque afinal de contas aquilo não é casa deles. Um homem pode fazer milhões de coisas – massagem no braço da namorada, cosquinha no seu joelho, festinha no rostinho delazinha; enfim, a grande maioria do trabalho de “mudanças” em automóveis não hidramáticos – sem se fazer notar e, conseqüentemente, perturbar aos outros a fruição do filme na tela. Porque uma coisa é certa: entre o namoro na tela – e pode ser até Clark Gable versus Ava Gardner – e o namoro no cinema, este é que é o real e positivo, o perturbador, o autêntico.

Questão 07 sobre Orações Subordinadas Adverbiais Exercícios: No texto, encontra-se uma hipótese que anularia a existência da crônica que Vinicius escreveu. Esse período tem início:

A) por uma oração subordinada adjetiva explicativa.
B) por uma oração subordinada adverbial.
C) pela oração principal.
D) por uma oração subordinada adjetiva restritiva.
E) por uma oração subordinada substantiva.


Questão 08. A oração “porque afinal de contas aquilo não é casa deles”, constante do último parágrafo, pode ser classificada, de acordo com o sentido que possui no texto, como:

A) coordenada conclusiva.
B) subordinada causal.
C) subordinada concessiva.
D) coordenada explicativa.
E) subordinada substantiva subjetiva.


Questão 09. Leia o trecho seguinte:

Pela varanda
Flores tristes e baldias
Como a alegria
Que não tem onde encostar
E aí me dá uma tristeza
No meu peito
Feito um despeito
De eu não ter como lutar
MORAES, Vinicius de; HOLLANDA, Chico Buarque de. Garoto. Disponível em: <http://www.viniusdemoraes.com.br/ discografia/index.php>. Acesso em: 06 set. 2010.

Nesses versos do poema, o poeta fez uma opção estilística: a reiteração de determinadas construções e expressões linguísticas com o uso de uma conjunção e de um verbo no particípio para estabelecer a mesma relação entre as frases. Essa conjunção e esse verbo estabelecem, entre as ideias relacionadas, um sentido de:
A) oposição.
B) comparação.
C) alternância.
D) finalidade.
E) causa.


Questão 10 sobre Orações Subordinadas Adverbiais Exercícios: (UNIFESP–2009 / Adaptado) “[…] Dercy Gonçalves sem falar ‘p.q.p.’ ou ‘filha da p.’ seria o mesmo que Carmen Miranda sem o turbante e os balangandãs. Dercy não fraudava a expectativa. Se o palhaço não pode deixar de tropeçar, ela não podia deixar de soltar o palavrão.”

O trecho negritado pode ser parafraseado e substituído por:
A) À medida que o palhaço não pode deixar de tropeçar, ela não podia deixar de soltar o palavrão.
B) O palhaço não pode deixar de tropeçar, no entanto ela não podia deixar de soltar o palavrão.
C) Embora o palhaço não pode deixar de tropeçar, ela não podia deixar de soltar o palavrão.
D) O palhaço não pode deixar de tropeçar, tanto que ela não podia deixar de soltar o palavrão.
E) Assim como o palhaço não pode deixar de tropeçar, ela não podia deixar de soltar o palavrão.

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Gabarito com as respostas dos Exercícios de Língua Portuguesa sobre Exercícios sobre Orações Subordinadas Adverbiais:

Gabarito do exercício 01. D;

Gabarito do exercício 02. B;

Gabarito do exercício 03. D;

Gabarito do exercício 04. D;

Gabarito do exercício 05. C;

Gabarito do exercício 06. E;

Gabarito do exercício 07. B;

Gabarito do exercício 08. D;

Gabarito do exercício 09. B;

Gabarito do exercício 10. E

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