<p>Lista com 10 atividades de Língua Portuguesa sobre Variações Linguísticas para o ir bem no Enem, Vestibular e Concurso Público!</p>



<p class="has-text-color has-link-color has-medium-font-size wp-elements-99b84142cf6b4230cee4f101d4cfbbf7" style="color:#ff4000">ATENÇÃO!!! O Gabarito encontra-se no final da página!!!</p>



<p><strong>Questão 01 sobre Variações Linguísticas Ensino Médio:</strong> (UFU-MG) Assinale a ÚNICA alternativa em que NÃO ocorre o emprego de expressões coloquiais.</p>



<p>a) “ – Ele pode decidir&#8230; – disse Pé-de-Vento. Tinha esperanças de ser escolhido por Quincas para herdar Quitéria, seu único bem.” (J. Amado)<br>b) “ – Calma, companheiro. Não tava querendo lhe lesar.” (J. Amado)<br>c) “ – Boa tarde, damas e cavalheiros. A gente queria ver ele&#8230;” (J. Amado)<br>d) “ – Apesar dos pesares, é meu pai. Não quero que seja enterrado como um vagabundo. Se fosse seu pai, Leonardo, você gostava?” (J. Amado)<br>e) “ – Fala também, desgraçado&#8230; – Negro Pastinha, sem se levantar, espichava o poderoso braço, sacudia o recém-chegado, um brilho mau nos olhos.<br>– Ou tu acha que ele era ruim?” (J. Amado)<br>Na questão a seguir, julgue os itens e escreva nos parênteses (V) se for verdadeiro ou (F) se for falso.</p>



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<p><strong>Questão 02</strong>. (UFMT) Com base no texto:</p>



<p>Tem dias que a gente se sente<br>Como quem partiu ou morreu.<br>A gente estancou de repente<br>Ou foi o mundo, então, que cresceu.<br>(Roda Viva – Chico Buarque)</p>



<p>Julgue os itens:<br>( ) A expressão “a gente” é uma forma característica da linguagem coloquial para substituir o pronome “nós”.</p>



<p>( ) O uso do verbo “ter” em lugar de “haver” e a supressão da preposição “em” junto ao relativo são marcas da oralidade no texto.</p>



<p>( ) A modalidade oral e o registro coloquial envolvem o ouvinte-leitor numa relação de familiaridade.</p>



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<p><strong>Questão 03 sobre Variações Linguísticas Ensino Médio:</strong> ;(Fuvest) As aspas marcam o uso de uma palavra ou expressão de variedade linguística diversa da que foi usada no restante da frase em:</p>



<p>a) Essa visão desemboca na busca ilimitada do lucro, na apologia do empresário privado como o “grande herói” contemporâneo.</p>



<p>b) Pude ver a obra de Machado de Assis de vários ângulos, sem participar de nenhuma visão “oficialesca”.</p>



<p>c) Nas recentes discussões sobre os “fundamentos” da economia brasileira, o governo deu ênfase ao equilíbrio fiscal.</p>



<p>d) O prêmio Darwin, que “homenageia” mortes estúpidas, foi instituído em 1993.</p>



<p>e) Em fazendas de Minas e Santa Catarina, quem aprecia o campo pode curtir o frio, ouvindo “causos” à beira da fogueira.</p>



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<p><strong>Questão 04</strong>. (UFRJ) Murilo Mendes procura trazer para seu poema diversas marcas de “brasilidade”.</p>



<p>a) Qual o verso em que dois recursos linguísticos, próprios da linguagem coloquial, formam uma só unidade de sentido?</p>



<p>b) Reescreva o verso de modo mais formal, sem alteração do sentido.</p>



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<p>Texto para a <strong>questão 05</strong>.<br>Eu te amo<br>Tom Jobim/Chico Buarque<br>Ah, se já perdemos a noção da hora,<br>Se juntos já jogamos tudo fora,<br>Me conta agora como hei de partir&#8230;<br>Se, ao te conhecer, dei pra sonhar, fiz tantos<br>desvarios,<br>Rompi com o mundo, queimei meus navios,<br>Me diz pra onde é que inda posso ir&#8230;<br>[&#8230;]<br>Se entornaste a nossa sorte pelo chão,<br>Se na bagunça do teu coração<br>Meu sangue errou de veia e se perdeu&#8230;<br>[&#8230;]<br>Como, se nos amamos como dois pagãos,<br>Teus seios inda estão nas minhas mãos,<br>Me explica com que cara eu vou sair&#8230;<br>Não, acho que estás só fazendo de conta,<br>Te dei meus olhos pra tomares conta,<br>Agora conta como hei de partir&#8230;</p>



<p><strong>Questão 05 sobre Variações Linguísticas Ensino Médio:</strong> ;(Fuvest) Neste texto, em que predomina a linguagem culta, ocorre também a seguinte marca da linguagem coloquial:</p>



<p>a) emprego de HEI no lugar de TENHO.<br>b) falta de concordância quanto à pessoa nas formas verbais ESTÁS, TOMARES e CONTA.<br>c) emprego de verbos predominantemente na segunda pessoa do singular.<br>d) redundância semântica, pelo emprego repetido da palavra CONTA, na última estrofe.<br>e) emprego das palavras BAGUNÇA e CARA.</p>



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<p><strong>Questão 06.</strong> (IBMEC) Leia o seguinte texto.</p>



<p>“[&#8230;] A gramática deverá, primeiro, colocar em seu devido lugar as afirmações de cunho normativo: não necessariamente suprimindo-as, mas apresentando o dialeto padrão como uma das possíveis variações da língua, adequada em certas circunstâncias e inadequada em outras (é tão “incorreto” escrever um tratado de filosofia no dialeto coloquial quanto namorar usando o dialeto padrão). Depois, a gramática deverá pelo menos descrever as principais variantes (regionais, sociais e situacionais) do português brasileiro, abandonando a ficção, cara a alguns, de que o português no Brasil é uma entidade simples e homogênea. Finalmente, e acima de tudo, a gramática deverá ser sistemática, teoricamente consistente e livre de contradições.”<br>(PERINI, M. A. Para uma Nova Gramática do Português. 7. ed. São Paulo: Ática.)</p>



<p>I. As regras gramaticais não podem prescrever um só padrão linguístico para todas as situações, pois existem variantes linguísticas distintas.</p>



<p>II. A descrição linguística deve abandonar a literatura de ficção, cujo custo é inacessível para grande parte da população.</p>



<p>III. A descrição das principais variantes deve demonstrar a heterogeneidade e a complexidade do português no Brasil.</p>



<p>Assinale a alternativa correta, relacionando o texto às afirmações:<br>a) Todas estão corretas.<br>b) Apenas I e II estão corretas.<br>c) Apenas I e III estão corretas.<br>d) Apenas II e III estão corretas.<br>e) Todas estão incorretas.</p>



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<p><strong>Questão 07 sobre Variações Linguísticas Ensino Médio:</strong> ;(Fuvest) “A princesa Diana já passou por poucas e boas.</p>



<p>Tipo quando seu ex-marido Charles teve um love affair com lady Camille revelado para Deus e o mundo.”<br>(Folha de S. Paulo, 5. nov. 1993.)</p>



<p>No texto acima, há expressões que fogem ao padrão culto da língua escrita.<br>a) Identifique-as.<br>b) Reescreva-as conforme o padrão culto.</p>



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<p><strong>Questão 08</strong>. (Enem) Murilo Mendes, em um de seus poemas, dialoga com a carta de Pero Vaz de Caminha:</p>



<p>“A terra é mui graciosa,<br>Tão fértil eu nunca vi.<br>A gente vai passear,<br>No chão espeta um caniço,<br>No dia seguinte nasce]<br>Bengala de castão de oiro.]<br>Tem goiabas, melancias,]<br>Banana que nem chuchu.<br>Quanto aos bichos, tem-nos muito,<br>De plumagens mui vistosas.<br>Tem macaco até demais<br>Diamantes tem à vontade<br>Esmeralda é para os trouxas.<br>Reforçai, Senhor, a arca,<br>Cruzados não faltarão,<br>Vossa perna encanareis,<br>Salvo o devido respeito.<br>Ficarei muito saudoso<br>Se for embora daqui”.<br>(MENDES, Murilo. Murilo Mendes – poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.)</p>



<p>Arcaísmos e termos coloquiais misturam-se nesse poema, criando um efeito de contraste, como ocorre em:<br>a) A terra é mui graciosa / Tem macaco até demais.<br>b) Salvo o devido respeito / Reforçai, Senhor, a arca.<br>c) A gente vai passear / Ficarei muito saudoso.<br>d) De plumagens mui vistosas / Bengala de castão de oiro.<br>e) No chão espeta um caniço / Diamantes tem à vontade.</p>



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<p><strong>Questão 09</strong>. (<a href="https://www.unicamp.br/">Unicamp</a>) O texto “O FMI vem aí. Viva o FMI”, do articulista Luiz Nassif, publicado na revista ÍCARO, está redigido no português culto característico do jornalismo, e contém, inclusive, um bom número de expressões típicas da linguagem dos economistas, como “desequilíbrio conjuntural”, “royalties”, “produtos primários”, política cambial”. No entanto, contém também termos ou expressões informais, como na seguinte frase: “Há um ou outro caso de mudanças estruturais no mundo que deixa os países COM A BROXA NA MÃO”.</p>



<p>Leia o trecho abaixo e responda às questões:</p>



<p>Países já chegam ao FMI com todos esses impasses, denotando a incapacidade de suas elites de chegarem a fórmulas consensuais para enfrentar a crise – mesmo porque essas fórmulas implicam prejuízos aos interesses de alguns grupos poderosos. Aí a burocracia do FMI deita e rola. Há, em geral, economistas especializados em determinadas regiões do globo. Mas, na maioria das vezes, as fórmulas aplicadas aos países são homogêneas, burocráticas, de quem está por cima da carne-seca e não quer saber de limitações de ordem social ou política. (&#8230;) Sem os recursos adicionais do Fundo, a travessia de 1999 seria um inferno, com as reservas cambiais se esvaindo e o país sendo obrigado ou a fechar sua economia ou a entrar em parafuso. O desafio maior será produzir um acordo que obrigue, sim, o governo e o Congresso a acelerarem as reformas essenciais (ÍCARO, 170, out. 1998).</p>



<p>a) Transcreva outras três expressões do trecho que tenham a mesma característica de informalidade.<br>b) Substitua as referidas expressões por outras, típicas da linguagem formal.</p>



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<p>Leia o texto abaixo e responda a questão sobre Variações Linguísticas Ensino Médio:</p>



<p>A tribo se acabara, a família virara sombras, a maloca ruíra minada pelas saúvas e Macunaíma subira pro céu, porém, ficara o aruaí do séquito daqueles tempos de dantes em que o herói fora o grande Macunaíma imperador. E só o papagaio no silêncio do Uraricoera preservava do esquecimento os casos e a fala desaparecida. Só o papagaio conservava no silêncio as frases e os feitos do herói.</p>



<p>Tudo ele contou pro homem e depois abriu asa rumo de Lisboa. E o homem sou eu, minha gente, e eu fiquei pra vos contar a história. Por isso que vim aqui. Me acocorei em riba destas folhas, catei meus carrapatos, ponteei na violinha e em toque rasgado botei a boca no mundo cantando na fala impura as frases e os casos de Macunaíma, herói de nossa gente. Tem mais não.<br>(ANDRADE, Mário de. Macunaíma – o herói sem nenhum caráter. Edição crítica de Telê Porto Ancona Lopez. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos; São Paulo: Secretaria de Cultura, Ciência e Tecnologia, 1978, p.148.)</p>



<p><strong>Questão 10</strong>. (UFSCAR) No texto, o narrador qualifica a sua linguagem como “fala impura”, ou seja, como linguagem mal tolerada pelos gramáticos do começo do século, principalmente por aqueles que defendiam o Parnasianismo e o Realismo acadêmico.</p>



<p>a) Destaque três expressões do segundo parágrafo que exemplificam a “fala impura”.</p>



<p>b) Explique por que essas expressões podem ser consideradas exemplos de “fala impura” e, em seguida, transforme-as em fala pura.</p>



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<p>Resposta do exercício <strong>01</strong>. A;</p>



<p>Resposta do exercício <strong>02</strong>. V, V, V;</p>



<p>Resposta do exercício <strong>03</strong>. E;</p>



<p>Resposta do exercício <strong>04</strong>. a) No verso 11: “Umas, nuinhas da silva”.<br>b) Umas, completamente nuas.</p>



<p>Resposta do exercício <strong>05</strong>. E;</p>



<p>Resposta do exercício <strong>06</strong>. C;</p>



<p>Resposta do exercício <strong>07</strong>. a) “Poucas e boas”, “tipo quando”.</p>



<p>Resposta do exercício <strong>08</strong>. A</p>



<p>Resposta do exercício <strong>09</strong>. A informalidade encontra-se<br>a) em: 1. “deita e rola”<br>2. “de que está por cima da carne-seca”; e<br>3. “entrar em parafuso”.<br>b) 1. “faz o que lhe agrada”;<br>2. “ter todo poder”; e<br>3. “ficar desorientado”.</p>



<p>Resposta do exercício <strong>10</strong>. a) 1 &#8211; “Tudo ele contou pro homem”<br>2 &#8211; “Por isso que vim aqui”. “Me acocorei em riba destas folhas”.<br>b) 1 &#8211; O “pro” é a forma reduzida no coloquial no lugar de “para o”. Na “fala pura”, ficaria: Tudo ele contou para o homem.<br>2 &#8211; Há um “que” expletivo, traço da linguagem coloquial.<br>Na “fala pura”, tem-se: Por isso vim aqui.<br>3 &#8211; A forma “Me acocorei” é “condenada” pelos gramáticos puristas, pois não se inicia frase por pronomes oblíquos. Há expressão “em riba”, também marca da oralidade. Na “fala pura”, tem-se: Acocorei-me sobre estas folhas.</p>


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</div></div><div class="saboxplugin-wrap" itemtype="http://schema.org/Person" itemscope itemprop="author"><div class="saboxplugin-tab"><div class="saboxplugin-gravatar"><img alt='Anderson Medeiros Dalbosco' src='https://exerciciosweb.com.br/wp-content/litespeed/avatar/81999a13837f1f2ecd868366a81b37c4.jpg?ver=1759802685' srcset='https://exerciciosweb.com.br/wp-content/litespeed/avatar/da1ef850eccd5a4671501776f1121265.jpg?ver=1759802685 2x' class='avatar avatar-100 photo' height='100' width='100' itemprop="image"/></div><div class="saboxplugin-authorname"><a href="https://exerciciosweb.com.br/author/equipe-exerciciosweb/" class="vcard author" rel="author"><span class="fn">Anderson Medeiros Dalbosco</span></a></div><div class="saboxplugin-desc"><div itemprop="description"><p>Doutorando em Genética e Biologia Molecular – UESC-BA<br />
Mestre em Genética e Biologia Molecular – UESC-BA<br />
Pós-Graduado em Metodologia do Ensino de Biologia e Química – FAEL<br />
Licenciado em Ciências Biologias – IFMT/Campus Juína</p>
</div></div><div class="clearfix"></div><div class="saboxplugin-socials "><a title="User email" target="_self" href="mailto:amda&#114;&#107;br&#064;&#103;mail&#046;&#099;&#111;m" rel="nofollow noopener" class="saboxplugin-icon-grey"><svg aria-hidden="true" class="sab-user_email" role="img" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" viewBox="0 0 512 512"><path fill="currentColor" d="M502.3 190.8c3.9-3.1 9.7-.2 9.7 4.7V400c0 26.5-21.5 48-48 48H48c-26.5 0-48-21.5-48-48V195.6c0-5 5.7-7.8 9.7-4.7 22.4 17.4 52.1 39.5 154.1 113.6 21.1 15.4 56.7 47.8 92.2 47.6 35.7.3 72-32.8 92.3-47.6 102-74.1 131.6-96.3 154-113.7zM256 320c23.2.4 56.6-29.2 73.4-41.4 132.7-96.3 142.8-104.7 173.4-128.7 5.8-4.5 9.2-11.5 9.2-18.9v-19c0-26.5-21.5-48-48-48H48C21.5 64 0 85.5 0 112v19c0 7.4 3.4 14.3 9.2 18.9 30.6 23.9 40.7 32.4 173.4 128.7 16.8 12.2 50.2 41.8 73.4 41.4z"></path></svg></span></a></div></div></div>