Gabarito com as respostas dos Exercícios de Língua Portuguesa sobre os Gêneros Literários 1 Ano Ensino Médio:
Gabarito do exercício 01. B;
Gabarito do exercício 02. E;
Gabarito do exercício 03. A;
Gabarito do exercício 04. C;
Gabarito do exercício 05. B;
Gabarito do exercício 06. B;
Gabarito do exercício 07. E;
Gabarito do exercício 08. C;
Gabarito do exercício 09. A) Não, a forma é clássica, mas o tema e a linguagem são bastante prosaicos. O título do soneto sugere um assunto elevado, como se o eu lírico quisesse revelar seus sentimentos e pensamentos mais íntimos num nível de linguagem e estilo condizentes, solenes. Mesmo a cena de abertura do eu caminhando pelos campos lembra os tradicionais poemas meditativos, em que o poeta se ocupa da contemplação da paisagem, entregando-se a altas ou sublimes reflexões em sintonia com seus sentimentos mais íntimos. No entanto, a “intimidade” que ele, por fim, revela ao leitor é das mais banais: a cumplicidade da “mijada” (atente-se ao nível vulgar dos termos) em comum numa festa de espuma que iguala o poeta (e o homem em geral) aos demais animais. Esse rebaixamento produz o humor presente no soneto. Nesse humor ou ironia está o traço de modernidade do poema, que entra em dissonância com a solenidade da forma clássica. Ainda em termos de linguagem, pode-se destacar como o eu, buscando enfatizar a beleza do cenário natural, acaba recorrendo, também de forma irônica, a um vício de linguagem: a redundância ou o pleonasmo em “muito azul demais ‘e’ o peito nu de fora” – que, embora empregado em uma situação de fala mais informal, seria inaceitável num texto escrito tão elaborado quanto um poema (ainda mais um soneto clássico!).
B) Nos quartetos, essa identificação é preparada pelos gestos ou ações do eu lírico, que lembram o comportamento típico dos bois: ele segue, de peito nu, pelo pasto, agora mastigando capim (1ª. estrofe) e desce no vau de um rio para beber a água na fonte (2ª. estrofe). Já nos tercetos, essa identificação se confirma pelo modo como vacas e bois olham sem ciúme para o eu perto deles nos currais, pela própria cumplicidade da “mijada” em comum e, sobretudo, pelo emprego da 1ª. pessoa do plural pelo eu lírico para se referir a ele e aos bois e vacas como sendo todos animais.
Gabarito do exercício 10. C
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Doutorando em Genética e Biologia Molecular – UESC-BA
Mestre em Genética e Biologia Molecular – UESC-BA
Pós-Graduado em Metodologia do Ensino de Biologia e Química – FAEL
Licenciado em Ciências Biologias – IFMT/Campus Juína