Lista com 50 Exercícios de Língua Portuguesa sobre Interpretação de Texto para o Ensino Fundamental com Gabarito!
ATENÇÃO!!! O Gabarito encontra-se no final da página!!!
O texto abaixo é uma lenda sobre o umbu. Nele há espaços para completar.
Preencha os espaços com as palavras abaixo: Satisfez – disse – resolveu – chegou – respondeu – perguntou – explicou
A lenda do umbu No princípio, as árvores eram todas iguais. Mas um dia Deus estava muito contente, porque os diabos e os homens tinham sido derrotados, e ————— comemorar isso satisfazendo a vontade das árvores. —————– para a coronilha o que é que ela queria. Ela —————– que queria ser tão dura a ponto de resistir aos golpes do machado. Perguntou para o molho. Ele —————— que queria assoviar. Perguntou para a figueira do campo. Ela disse que queria ser forte, muito alta, muito bonita. E assim Deus foi satisfazendo o pedido de todas as árvores. Quando —————– a vez do umbu, este disse que queria ter o corpo muito fraco, como madeira à- toa, mas, se fosse possível, queria ser grande, para dar bastante sombra aos homens. Deus ————– a vontade dele, igualmente, mas antes perguntou por que queria ter madeira fraca e mole, enquanto todas as árvores queriam ser fortes e duras como a coronilha. Então o umbu ————- que queria que a sua madeira pudesse servir, algum dia, para cruz e sacrifício de um santo. E desde aí o umbu é assim. Henriqueta Lisboa
Atividades sobre Interpretação de texto para o Ensino Fundamental: Atividade 01. Que estratégia, isto é, que ação, você utilizou para completar os espaços, de maneira a deixar o texto com sentido?
Atividade 02. As palavras que foram encaixadas no texto são nomes, características, ações ou qualidades?
Atividade 03. De acordo com o segundo parágrafo do texto, qual foi a atitude de Deus?
Atividade 04. O que fez a coronilha? Respondeu que queria ser tão dura a ponto de resistir aos golpes do machado.
Atividade 05. Você acha que perguntar e responder podem ser considerados como ações?
Atividade 06. Construa frases com ações, que já acontecera ou que vão acontecer.
Mario Quintana Família desencontrada O Verão é um senhor gordo, sentado na varanda, suando em bicas e reclamando cerveja.
O Outono é um tio solteirão que mora lá em cima no sótão e a toda hora protesta aos gritos: “Que barulho é este na escada?!”
O Inverno é um vovozinho trêmulo, com a boina enterrada até os olhos, a manta enrolada nos queixos e sempre resmungando: “Eu não passo deste agosto, eu não passo deste agosto…”
A Primavera, em contrapartida – é ela quem salva a honra da família! – é uma menininha pulando na corda cabelos ao vento pulando e cantando debaixo da chuva curtindo o frescor da chuva que desce do céu o cheiro de terra que sobe do chão o tapa do vento na cara molhada!
Oh! A alegria do vento desgrenhando as árvores revirando os pobres guarda-chuvas erguendo saias! A alegria da chuva a cantar nas vidraças sob as vaias do vento…
Enquanto – desafiando o vento, a chuva, desafiando tudo – no meio da praça a menininha canta a alegria da vida! Mario Quintana – Lili inventa o mundo”, Ed. Mercado Aberto, Porto Alegre, 5ª Edição,1998.
Atividades sobre Interpretação de texto para o Ensino Fundamental: Atividade 07. No poema, estão presentes as quatro estações do ano. Na região onde você mora estas estações são bem definidas? Explique.
Atividade 08. No poema, as estações do ano tem características humanas. Quais são essas características?
Atividade 09. Por que será que o autor utilizou características humanas para falar sobre as estações do ano?
Atividade 10. De acordo com o poema, o que significa cada uma das estações do ano?
Atividade 11. Quais são as ações presentes no texto que representam a juventude e a alegria da personagem primavera?
Atividade 12. Ao final do poema, afirma-se que a primavera desafia o vento e a chuva. Para você o que significa essa afirmação?
Atividade 13. Qual é o possível significado para o título do poema?
Antigamente (Carlos Drummond de Andrade) Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo não sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio. E se levavam tábua, o remédio era tirar o cavalo da chuva e ir pregar em outra freguesia. As pessoas, quando corriam, antigamente, era para tirar o pai da forca e não caíam de cavalo magro. Algumas jogavam verde para colher maduro, e sabiam com quantos paus se faz uma canoa. O que não impedia que, nesse entrementes, esse ou aquele embarcasse em canoa furada. Encontravam alguém que lhes passasse a manta e azulava, dando às de vila-Diogo. Os mais idosos, depois da janta, faziam o quilo, saindo para tomar fresca; e também tomavam cautela de não apanhar sereno. Os mais jovens, esses iam ao animatógrafo, e mais tarde ao cinematógrafo, chupando balas de alteia. Ou sonhavam em andar de aeroplano; os quais, de pouco siso, se metiam em camisa de onze varas, e até em calças pardas; não admira que dessem com os burros n’água.
Atividade 14. Sobre o título do texto é correto afirmar que:
a) “Antigamente” se refere ao tempo em que o autor estudava.
b) “Antigamente” se refere às expressões linguísticas utilizadas na crônica e que eram utilizadas em outra época.
c) “Antigamente” se refere às lembranças da infância do autor.
d) “Antigamente” é usado para criar uma contradição, já que o texto trata de situações bem atuais.
e) “Antigamente” foi usado para confundir o leitor, já que o autor trata de temas atuais.
Atividade 15. A expressão “arrastando a asa” presente na 3ª linha do texto pode ser substituída, sem que haja prejuízo de seu sentido, por:
a) Defendendo b) Ofendendo c) Questionando d) Procurando e) Paquerando
Atividade 16. Assinale a única alternativa que apresenta erro na divisão silábica:
a) En-xá-guam b) Ab-di-car c) Di-g-no d) Pás-sa-ros e) Cir-cui-to
Atividade 17. No trecho “…não admira que dessem com os burros n’água” que aparece na última linha da crônica, pode ser reescrita, sem que haja prejuízo de seu sentido, de várias formas. A única alternativa que compromete seu sentido é:
a) Não admira que sempre fossem prejudicados. b) Não admira que sempre levassem a pior. c) Não admira que sempre se dessem mal d) Não admira que sempre obtivessem sucesso. e) Não admira que nunca obtivessem êxito.
Atividade 18. “Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito.” A palavra em destaque, no texto, está substituindo:
a) Não b) Faziam c) Anos d) Idade e) Moças
Atividade 19. A partir das frases abaixo, podemos dizer que a única alternativa correta é:
I. Ela é uma menina discreta. II. Os ladrões foram presos em fragrante. III. O xeque foi devolvido por falta de fundos.
a) I e III estão corretas b) Apenas a I está correta. c) II e III estão corretas. d) Apenas a III está errada. e) Apenas a II está errada.
Observe: _ Alô! _ Alô? _ Quem fala? _ Sou eu!
Atividade 20. Este diálogo é exemplo de: a) Discurso Indireto b) Discurso Indireto Livre c) Discurso Direto d) Discurso Direto Livre e) Discurso Direto e Indireto
Trem de ferro
Café com pão Café com pão Café com pão
Virge Maria que foi isso maquinista?
Agora sim Café com pão Agora sim Voa, fumaça
Corre, cerca Ai seu foguista Bota fogo Na fornalha Que eu preciso Muita força Muita força Muita força
Oô… Foge, bicho Foge, povo Passa ponte Passa poste Passa pasto Passa boi Passa boiada Passa galho De ingazeira Debruçada No riacho Que vontade De cantar!
Oô… Quando me prendero No canaviá Cada pé de cana Era um oficiá Oô… Menina bonita Do vestido verde Me dá tua boca Pra mata minha sede Oô… Vou mimbora vou mimbora Não gosto daqui Nasci no sertão Sou de Ouricuri Oô…
Vou depressa Vou correndo Vou na toda Que só levo Pouca gente Pouca gente Pouca gente…
Atividades sobre Interpretação de texto para o Ensino Fundamental:
Atividades sobre Interpretação de texto para o Ensino Fundamental:
Atividade 21. A que gênero esse texto pertence? Justifique sua resposta.
Atividade 22. O que ocorre com o ritmo do poema na primeira estrofe?
Atividade 23. O que acontece no quarto verso? O ritmo acompanha o conteúdo?
Atividade 24. O que você nota quanto aos versos?
Atividade 25. Quantas estrofes há no poema?
Atividade 26. Quais consoantes de quarta e da quinta estrofes se repetem? Qual é o efeito que essa repetição produz?
O CÂNTICO DA TERRA Eu sou a terra, eu sou a vida. Do meu barro primeiro veio o homem. De mim veio a mulher e veio o amor. Veio a árvore, veio a fonte. Vem o fruto e vem a flor.
Eu sou a fonte original de toda vida. Sou o chão que se prende à tua casa. Sou a telha da coberta de teu lar. A mina constante de teu poço. Sou a espiga generosa de teu gado e certeza tranquila ao teu esforço. Sou a razão de tua vida. De mim vieste pela mão do Criador, e a mim tu voltarás no fim da lida.
Só em mim acharás descanso e Eu sou a grande Mãe Universal. Tua filha, tua noiva e desposada. A mulher e o ventre que fecundas. Sou a gleba, a gestação, eu sou o amor.
A ti, ó lavrador, tudo quanto é meu. Teu arado, tua foice, teu machado O berço pequenino de te O algodão de tua veste e o pão de tua casa.
E um dia bem distante a mim tu voltarás. E no canteiro materno do teu seio tranquilo dormirás.
Plantemos a roça. Lavremos a gleba. Cuidemos do ninho, do gado e da tulha Fartura teremos e donos de sítio felizes seremos. Cora Coralina
Atividade 27. A associação entre terra e mulher é expressa no verso:
(A) “Sou a espiga generosa de teu gado” (B) “Sou o chão que se prende (C) “Sou a razão de tua vida” (D) “Sou a gleba, a gestação, eu sou o amor”
Atividade 28. A religiosidade do poema é revelada no verso:
(A) “A ti, ó lavrador, tudo quanto é meu.” (B) “De mim vieste pela mão do Criado (C) “Eu sou a grande Mãe Universal.” (D) “Sou a telha da coberta de teu lar.”
Atividade 29. O texto “O cântico da terra” pode ser considerado um poema porque os:
(A) organiza-se em estrofes com o mesmo número de versos (B) explora a sonoridade e o duplo sentido das palavras (C) apresenta rima no final de todos os verso (D) utiliza expressões da linguagem formal
Atividade 30. Na quinta estrofe, o poema refere-se:
(A) ao reencontro com o amor (B) ao retorno do viajante (C) à morte do lavrador. (D) à volta aos braços da mãe.
Atividade 31. O texto é um poema que canta:
(A) o exílio do poeta. (B) a criação do mundo. (C) a origem da vida. (D) a infância do lavrador.
Uma história de Dom Quixote Moacyr Scliar
Quando se fala num quixote, as pessoas logo pensam num desastrado, num sujeito que não consegue fazer nada direito, que tem boas ideias, mas sempre quebra a cara. E até repetem aquela história que o escritor espanhol Cervantes contou sobre o Dom Quixote. Ele era um daqueles cavaleiros andantes que usavam armadura, lança e escudo; percorria as planícies da Espanha num cavalo muito magro e muito feio, chamado Rocinante, procurando inimigos a quem pudesse desafiar em nome da moça que amava, e que ele chamava de Dulcineia. Pois um dia este Quixote avistou ao longe uns moinhos de vento. Naquela época, vocês sabem, o trigo era moído desta maneira: havia um enorme cata-vento que fazia girar a máquina de moer. Pois o Dom Quixote viu, nesses moinhos, gigantes que agitavam os braços, desafiando-os para a luta. Sancho Pança, seu ajudante, tentou convencê-lo de que não havia gigante nenhum; mas foi inútil. Dom Quixote estava certo de que aquele era o grande combate de sua vida. Empunhando a lança, partiu a galope contra os gigantes… O resultado, diz Cervantes, foi desastroso. A lança do cavaleiro ficou presa nas asas do moinho, ele foi levantado no ar e depois jogado para longe. Para Sancho, e para todas as pessoas que ali viviam, uma clara prova de que o homem era mesmo maluco. Essa era a história que Cervantes contava. Já meu tatara-tatara-tataravô, que também conheceu o Dom Quixote, narrava o episódio de uma maneira inteiramente diferente. Ele dizia que, de fato, Dom Quixote viu os moinhos e que ficou fascinado com eles, mas não por confundi-los com gigantes. “Se eu conseguir enfiar minha lança naquelas asas que giram”, pensou, “e se puder aguentar firme, terei descoberto uma coisa sensacional.” E foi o que ele tentou. Não deu completamente certo, porque nada do que a gente faz dá completamente certo; mas, no momento em que a asa do moinho levantava o Dom Quixote, ele viveu o seu momento de glória. Estava subindo, como os astronautas hoje sobem; estava avistando uma paisagem maravilhosa, os campos cultivados, as casas, talvez o mar, lá longe, talvez as terras de além-mar, com as quais todo o mundo sonhava. Mais que isso, ele tinha descoberto uma maneira sensacional de se divertir. É verdade que levou um tombo, um tombo feio. Mas isso, naquele momento, não tinha importância. Não para Dom Quixote, o inventor da roda-gigante. Extraído e adaptado de FILHO, Otavio Frias et al. Vice-versa ao contrário:histórias clássicas recontadas. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1993
Atividade 32. O autor, Moacyr Scliar, reconta a clássica história de Dom Quixote alterando a versão original. O artifício que utiliza para atingir esse objetivo é
A. introduzir, no texto, a versão de seu tatara-tatara-tataravô, um contador de histórias.
B. desmentir a história contada por Cervantes, autor do texto original.
C. confrontar as versões do seu tatara-tatara-tataravô e a de Cervantes, já que ambos conheceram pessoalmente Dom Quixote.
D. ambientar a história em um parque de diversões a fim de torná-la mais leve e divertida.
E. recontar a história de acordo com sua imaginação, desconsiderando totalmente a versão original.
Atividade 33. Considere as afirmações que seguem a respeito do texto lido.
I. Em suas aventuras, Dom Quixote era acompanhado por seu cavalo Rocinante, por sua amada Dulcineia e por seu fiel escudeiro Sancho Pança.
II. Sancho Pança tinha maior senso de realidade do que Dom Quixote, mas não conseguia fazê-lo desistir de suas ideias.
III. Embora normalmente Dom Quixote se desse mal em suas aventuras, na versão contada por Moacyr Scliar, o personagem atinge seu momento de glória ao inventar a roda gigante. Quais estão corretas?
A. I, II e III. B. Apenas II. C. II e III. D. Apenas III. E. Apenas I.
Atividade 34. Se o narrador da história fosse o próprio Dom Quixote, a frase “Dom Quixote estava certo de que aquele era o grande combate de sua vida.” poderia ser reescrita, mantendo-se a coerência, como:
A. Eu estava certa de que estava diante do grande combate de minha vida. B. Eu estava certo de que aquele era o grande combate de minha vida. C. Eu estava certo de que aquele era o grande combate de nossa vida. D. Nós estávamos certos de que se tratava do grande combate de nossa vida. E. Nós estávamos certos de que aquele era o grande combate de minha vida.
Atividade 35. Em um texto narrativo, a história se desenvolve sobretudo com base em uma complicação e em um clímax. As ações que sintetizam essas partes, respectivamente, são:
A. o momento em que Dom Quixote leva um tombo feio – o momento em que ele inventa a roda gigante.
B. o momento em que Dom Quixote empunha sua lança e combate os moinhos – o momento em que ele vê os gigantes e fica fascinado.
C. o momento em que Dom Quixote percorre as planícies da Espanha procurando inimigos para desafiar – o momento em que ele se apaixona por Dulcineia.
D. o momento em que Sancho Pança tenta inutilmente convencer Dom Quixote de que não havia gigante nenhum – o momento em que Dom Quixote é levantado pelo moinho e vive seu momento de glória.
E. o momento em que Dom Quixote desafia para a luta os moinhos de vento – o momento em que ele enfia sua lança nas “asas” dos moinhos.
Atividade 36. Em narrativas de ficção, o narrador pode mencionar fatos ou expressar opiniões sobre a história. Considerando essa afirmação, analise os trechos selecionados, assinalando se indicam FATO (F) ou OPINIÃO (O). Depois, escolha a alternativa que corresponda a sua resposta. ( ) “Ele era um daqueles cavaleiros andantes que usavam armadura, lança e escudo, […].”
( ) “Naquela época, vocês sabem, o trigo era moído desta maneira: havia um enorme cata-vento que fazia girar a máquina de moer.”
( ) “O resultado, diz Cervantes, foi desastroso.”
( ) “Para Sancho, e para todas as pessoas que ali viviam, uma clara prova de que o homem era mesmo maluco.”
( ) “Não deu completamente certo, porque nada do que a gente faz dá completamente certo; […].”
A. F – F – O – O – F B. F – F – O – O – O C. O – F – F – O – O D. O – O – F – F – O E. F – O – O – F – F
Atividade 37. Observe o período:
“A lança do cavaleiro ficou presa nas asas do moinho, ele foi levantado no ar e depois jogado para longe.” Se as ações acima descritas, situadas no passado, indicassem hipótese, o trecho deveria ser reescrito da seguinte maneira:
A. A lança do cavaleiro ficara presa nas asas do moinho; ele fora levantado no ar e depois jogado para longe.
B. Se a lança do cavaleiro ficasse presa nas asas do moinho, ele seria levantado no ar e depois jogado para longe.
C. A lança do cavaleiro havia ficado presa nas asas do moinho, ele havia sido levantado no ar e depois jogado para longe.
D. Quando a lança do cavaleiro ficar presa nas asas do moinho, ele será levantado no ar e depois será jogado para longe.
E. Caso a lança do cavaleiro fique presa nas asas do moinho, ele deve ser levantado no ar e depois jogado para longe.
Atividade 38. Em “Pois um dia este Dom Quixote avistou ao longe uns moinhos de vento.” O uso da palavra pois pode ser explicado como
A. uma conjunção explicativa que vincula a ideia iniciada no período à frase anterior. B. um termo que objetiva dar continuidade à narrativa, tornando a linguagem mais rebuscada. C. uma marca de oralidade reproduzida na escrita. D. uma conjunção conclusiva que mantém o mesmo sentido de então. E. um recurso específico das narrativas, que imprime mais dinamicidade à história contada.
Atividade 39. Em “(…) as pessoas logo pensam num sujeito que não consegue fazer nada direito, que tem boas ideias, mas sempre quebra a cara.”, a expressão destacada é usada informalmente. Para se adequar à norma culta, mantendo-se o sentido pretendido, a expressão poderia ser substituída por
A. se frustra. B. se dá mal. C. se coloca em confusão. D. é mal sucedido em suas ações. E. é mal compreendido.
Atividade 40. Em “Mais que isso, ele tinha descoberto uma maneira sensacional de se divertir.”, o termo destacado só não poderia ser substituído, sem prejuízo de sentido, por
A. maravilhosa. B. inesquecível. C. fantástica. D. espetacular. E. extraordinária.
Leia o texto abaixo e resolva as questões de 41 a 45.
A vida é difícil para todos nós. Saber disso nos ajuda porque nos poupa da auto- piedade. Ter pena de si mesmo é uma viagem que não leva a lugar nenhum. A auto- piedade, para ser justificada, nos toma um tempo enorme na construção de argumentos e motivos para nos entristecermos com uma coisa absolutamente natural: nossas dificuldades. Não vale a pena perder tempo se queixando dos obstáculos que têm de ser superados para sobreviver e para crescer. É melhor ter pena dos outros e tentar ajudar os que estão perto de você e precisam de uma mão amiga, de um sorriso de encorajamento, de um abraço de conforto. Use sempre suas melhores qualidades para resolver problemas, que são capacidade de amar, de tolerar e de rir. Muitas pessoas vivem a se queixar de suas condições desfavoráveis, culpando as circunstâncias por suas dificuldades ou fracassos. As pessoas que se dão bem no mundo são aquelas que saem em busca de condições favoráveis e se não as encontram, se esforçam por criá-las. Enquanto você acreditar que a vida é um jogo de sorte vai perder sempre. A questão não é receber boas cartas, mas usar bem as que lhe foram dadas. (Dr.Luiz Alberto Py, in O Dia, 30/04/00).
Questão 41. Segundo o texto, evitamos a auto- piedade quando:
a) Percebemos que não somos os únicos a sofrer. b) Aprendemos a nos comportar em sociedade. c) Dispomo-nos a ajudar os outros. d) Buscamos o apoio adequado. e) Passamos a ignorar o sofrimento.
Questão 42. A auto- piedade, segundo o autor:
a) Não pode ser evitada. b) É uma doença. c) É problema psicológico. d) Destrói a pessoa. e) Não conduz a nada.
Questão 43. A vida é comparada a um jogo em que a pessoa:
a) Precisa de sorte. b) Deve saber jogar. c) Fica desorientada. d) Geralmente perde. e) Não pode fazer o que quer.
Questão 44. A superação das dificuldades da vida leva:
a) Ao equilíbrio. b) À paz. c) À felicidade. d) Ao crescimento. e) À autoestima.
Questão 45. Para o autor:
a) Não podemos fugir das dificuldades. b) Não podemos vencer as dificuldades. c) só temos dificuldades por causa da nossa imprevidência (do nosso descuido, desleixo). d) devemos amar as dificuldades. e) devemos procurar as dificuldades.
Roda de Chimarrão Kleiton e Kledir
Esquentei a água no fogareiro do Boitatá Tô cevando o mate com erva boa da barbaquá E vamos charlando e contando causos que já lá vão É o sabor do pampa de boca em boca, de mão em mão Acendi uma vela que é pro Negrinho nos ajudar A encontrar as histórias porque a memória pode falhar É sabedoria deixar o amargo e viver em paz Mate e cara alegre porque o resto a gente faz
Puxa um banco e senta que tá na hora do chimarrão É o sabor do pampa de boca em boca, de mão em mão Puxa um banco e senta, vem cá pra roda de chimarrão Vem aquecer a goela e de inhapa a alma e o coração
Dizem que não presta mijar cruzado pois dá azar Se grudou os cachorros só água fria pra separar Diz que palma benta pra trovoada é o melhor que há E se assoviar o minuano é certo que vai clarear Minha avó me disse que andar descalço dá mijacão Cavalo enfrenado na lua nova fica babão Com passarinheiro e mulher sardenta é bom se cuidar E quem vai depressa demais a alma fica pra trás
O melhor pra tosse é cataplasma e chá de saião Pra acabar com a gripe só sabugueiro ou então limão Pra curar verruga é benzer pra estrela e invocar Jesus Contra mau olhado, um galho de arruda e o sinal da cruz Chá de quebra pedra, ipê, arnica, canela em pó Hortelã, marmelo, marcela boa e capim- cidró Tudo tem remédio, churri, cobreiro e má digestão Só pra dor de amor é que não tem jeito nem solução
Responda as atividades sobre Interpretação de Texto para Ensino Fundamental com base no texto acima:
Questão 46. Você identificou algum elemento da cultura local no texto Roda de Chimarrão?
Questão 47. Releia os versos, 3, 4, 9 e 10 e responda: O que significa “pampa”?
Questão 48. O que quer dizer a expressão “ sabor do pampa”?
Questão 49. O que as pessoas estão tomando além de chimarrão?
Questão 50. Na canção, são mencionadas duas lendas brasileiras. Quais são elas?
Doutorando em Genética e Biologia Molecular – UESC-BA
Mestre em Genética e Biologia Molecular – UESC-BA
Pós-Graduado em Metodologia do Ensino de Biologia e Química – FAEL
Licenciado em Ciências Biologias – IFMT/Campus Juína