Questão 01 sobre Classes de Palavras com Exercícios: (UFOP-MG–2007) Nas expressões: “Hoje, não é preciso saber escrever pra votar. Hoje, não é preciso saber escrever.”, pode-se acrescentar, sem prejuízo do significado, o intensificador:
A) Hoje, não é preciso saber escrever pra votar. Hoje, não é preciso sequer saber escrever.
B) Hoje, não é preciso saber escrever pra votar. Hoje, somente não é preciso saber escrever.
C) Hoje, não é preciso somente saber escrever pra votar. Hoje, não é preciso saber escrever.
D) Hoje, não é preciso saber escrever pra votar. Hoje, ao menos, não é preciso saber escrever.
Questão 02. (PUC-SP–2007) A segunda oração que compõe uma peça publicitária contém a expressão “pratos elaborados bilhões e bilhões de vezes”. Em recente declaração à revista Veja a respeito de seu filho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez a seguinte afirmação: (Revista Veja, edição 1979 – 25 out. 2006).
“Deve haver um milhão de pais reclamando: por que meu filho não é o Ronaldinho? Porque não pode todo mundo ser o Ronaldinho”.
A respeito das expressões destacadas em negrito nos trechos, é linguisticamente ADEQUADO afirmar que:
A) apenas em “bilhões e bilhões”, em que “bilhões” é essencialmente advérbio, existe uma indicação precisa de quantidade.
B) apenas em “um milhão”, em que “milhão” é essencialmente adjetivo, existe uma indicação precisa de quantidade.
C) em ambas as expressões, que são conjunções coordenativas aditivas, existe uma indicação precisa de quantidade.
D) em ambas as expressões, que são essencialmente numerais, existe um uso figurado que expressa exagero intencional.
E) apenas em “bilhões e bilhões”, em que “bilhões” é essencialmente pronome, existe um uso figurado que expressa exagero intencional.
Questão 03 sobre Classes de Palavras com Exercícios: (UFJF-MG) Considerando-se o fragmento “[…] nessa questão de engenharia genética, que promete ser a questão do próximo milênio”, o artigo definido “a” indica que:
A) a questão da engenharia genética será apenas uma das questões do novo milênio.
B) a questão da engenharia genética apresenta ironias implícitas.
C) a questão da engenharia genética será a principal questão do novo milênio.
D) a questão da engenharia genética é a única questão do novo milênio.
Questão 04. (ITA-SP–2008) A frase a seguir foi dita por uma atriz como um lamento à insistência dos jornalistas em vasculharem sua vida pessoal.
“É muito triste você não poder sair para jantar com um amigo sem ser perseguida por ninguém.”
Da forma como a frase foi registrada, o sentido produzido é contrário ao supostamente pretendido pela atriz. Assinale a alternativa em que há identificação do(s) elemento(s) que causa(m) tal mal-entendido.
A) Adjetivo (triste)
B) Preposições (para; como; por)
C) Advérbio de intensidade (muito)
D) Locuções verbais (poder sair; ser perseguida)
E) Negação (não; sem; ninguém)
Questão 05 sobre Classes de Palavras com Exercícios: (UERJ) Construindo o cidadão do futuro.
No enunciado anterior, extraído do folheto de divulgação de um vestibular, o vocábulo “futuro” classifica-se gramaticalmente como substantivo. Se, entretanto, houvesse alteração para “Construindo o cidadão futuro”, a mesma palavra seria um adjetivo. Casos como esse permitem considerar substantivos e adjetivos como nomes, que se diferenciam, sobretudo, pelas respectivas características a seguir:
A) Invariabilidade mórfica, variabilidade em gênero e número.
B) Designação de seres e conceitos, expressão de um fenômeno.
C) Termo gerador de nomes derivados, resultado de uma derivação.
D) Papel sintático de termo núcleo, papel sintático de modificador de outro nome.
Questão 06. (UEPB–2011) “Um comediante popular, como Tom Cavalcante, costuma dizer que a diferença está no uso da voz, não na idade da piada.”
Analise as proposições e marque a alternativa que apresenta a(s) CORRETA(S).
I – O artigo indefinido usado em “Um comediante” assume no contexto função semântica valorativa.
II – O termo “não”, no enunciado, foi usado como formador de sentido e funciona como recurso argumentativo.
III – O termo “como”, no enunciado, foi usado para produzir um efeito de relação conformativa.
A) I e II
B) II apenas
C) I e III
D) II e III
E) III apenas
Questão 07 sobre Classes de Palavras com Exercícios: (Enem–2002)
A crônica muitas vezes constitui um espaço para reflexão sobre aspectos da sociedade em que vivemos.
“Eu, na rua, com pressa, e o menino segurou no meu braço, falou qualquer coisa que não entendi. Fui logo dizendo que não tinha, certa de que ele estava pedindo dinheiro. Não estava. Queria saber a hora.
Talvez não fosse um Menino De Família, mas também não era um Menino De Rua. É assim que a gente divide. Menino De Família é aquele bem-vestido com tênis da moda e camiseta de marca, que usa relógio e a mãe dá outro se o dele for roubado por um Menino De Rua. Menino De Rua é aquele que quando a gente passa perto segura a bolsa com força porque pensa que ele é pivete, trombadinha, ladrão. […] Na verdade não existem meninos DE rua. Existem meninos NA rua. E toda vez que um menino está NA rua é porque alguém o botou lá. Os meninos não vão sozinhos aos lugares. Assim como são postos no mundo, durante muitos anos também são postos onde quer que estejam. Resta ver quem os põe na rua. E por quê.”
COLASANTI, Marina. In: Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
No terceiro parágrafo em “[…] não existem meninos De rua. Existem meninos NA rua, a troca de De pelo Na determina que a relação de sentido entre menino e rua seja:
A) de localização e não de qualidade.
B) de origem e não de posse.
C) de origem e não de localização.
D) de qualidade e não de origem.
E) de posse e não de localização.
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