Questão 01 sobre A Era das Revoluções e Unificações: (PUC-Campinas-SP) No contexto histórico da geração de 1848, a França tornou-se palco inicial e de expansão de revoltas em toda a Europa que enfraqueceram definitivamente os movimentos:
A) liberais, que ganhavam força política com a restauração dos Estados absolutistas.
B) socialistas, que pregavam o fim da propriedade privada e da sociedade sem classes.
C) nacionalistas, que procuravam enfraquecer a política intervencionista da Santa Aliança.
D) conservadores, que procuravam restaurar o Antigo Regime desde o Congresso de Viena.
E) anarquistas, que defendiam o fim do poder político e o domínio superior do ideal humanista.
Questão 02. (UNIFESP) O movimento revolucionário de 1848, que abalou, mas não destruiu, a ordem social vigente na Europa, pode ser caracterizado como um conflito no qual:
A) a burguesia, ou frações dessa classe, face ao perigo representado pelo proletariado, não tomou o poder.
B) o campesinato, em luta encarniçada contra a nobreza, abriu espaço para a burguesia tomar o poder.
C) a nobreza, diante da ameaça representada pela burguesia, fez concessões ao proletariado para se manter no poder.
D) o proletaria do, embora fosse uma classe já madura e com experiência, ficou a reboque dos acontecimentos.
E) não houve luta de classes, e sim disputas derivadas das tensões e contradições existentes entre ricos e pobres.
Questão 03 sobre A Era das Revoluções e Unificações: (FGV/2014) A nova entrada da pobreza indigente será não mais um fenômeno temporário do desemprego ou como resistência ao trabalho dos pobres não moralizados, mas como Criatura da própria sociedade industrial, como resíduo que, produzido por ela, nela não tem lugar. É em Londres que o sistema de fábrica despeja sua escória humana. Mais uma vez questiona-se o pensamento liberal em um dos seus pressupostos básicos, o laissez-faire. Uns pedem ao governo leis severas de controle da superpopulação e medidas no sentido de se exportar o resíduo para as colônias. (Maria Stella Bresciani, Londres e Paris no século XIX. p. 104-7. Adaptado)
Segundo o texto:
a) a produção do “resíduo” pelo sistema de fábrica torna a pobreza algo crônico, o que leva a propostas intervencionistas que colocam em xeque a própria ação do Estado liberal.
b) soluções para o intervencionismo do Estado absolutista reforçam o laissez-faire, uma vez que a miséria produzida pelo sistema fabril é pontual e não gera tensões sociais.
c) o laissez-faire passa a ser questionado porque o sistema industrial produz a miséria, ou seja, não acentua as diferenças sociais e garante ao Estado liberal todas as formas de intervenção.
d) a miséria não é produto do sistema de fábrica e sim do desemprego e da vagabundagem, o que torna as propostas do controle do “resíduo” inviáveis para o Estado liberal.
e) a industrialização produz o vagabundo e o desempregado, mas não a miséria, e, portanto, soluções intervencionistas harmonizam-se com o Estado absolutista e não com o Estado liberal.
Questão 04. (UFPR/2013) No Brasil, desde 2011, tem havido diversas comemorações dos 150 anos da Unificação Italiana, relembrando os fortes laços culturais entre os dois países. Sobre a relação entre a Unificação Italiana e a imigração de italianos para as Américas, é correto afirmar:
a) A Unificação Italiana foi o resultado de uma série de revoltas populares, que culminaram em 1861 com a formação de uma república socialista sob a direção de Giuseppe Mazzini. A burguesia, que não concordava com o novo regime, emigrou para as Américas, levando capital suficiente para iniciar a industrialização em países como a Argentina, o Brasil e os Estados Unidos.
b) O processo da Unificação Italiana contou com a intensa participação do Império brasileiro, pois D. Pedro II almejava estabelecer relações comerciais com os italianos. É notória a participação de Giuseppe Garibaldi na política brasileira do período imperial. Após a unificação, contudo, nem o Brasil nem os demais países aliados conseguiram levantar a Itália de uma profunda crise econômica, o que levou a uma grande leva emigratória para as Américas de 1880 a 1930.
c) A Unificação Italiana foi um processo iniciado no início do século XIX, que se concluiu em 1861, com uma monarquia constitucionalista, sob o comando de uma aliança entre burgueses e latifundiários, que afastou os setores populares do poder. Muitos italianos camponeses e trabalhadores saíram empobrecidos após a unificação, o que estimulou uma intensa emigração para as Américas entre 1880 e 1930, engrossando fileiras de trabalhadores agrícolas e operários.
d) A Unificação Italiana durou de 1861 a 1870, agregando estados independentes sob a direção do reino de Piemonte-Sardenha. Porém, sua conclusão só foi possível após a Unificação Alemã, que marcou o fim da ingerência de Otto Von Bismark na política europeia. Após esse processo, o monarca instituído perseguiu duramente seus inimigos políticos, que emigraram para as Américas.
e) A emigração italiana para as Américas teve início por conta de uma série de dificuldades financeiras causadas por problemas climáticos, que, por volta de 1850, prejudicaram as colheitas. O volume de emigrantes intensificou-se após a Unificação em 1861, em decorrência do fato de que o governo anarquista instituído fracassou na tentativa de reerguer o país.
Questão 05 sobre A Era das Revoluções e Unificações: (Unicamp/2013) As exposições universais do século XIX, sobretudo as de Londres e Paris, se caracterizavam:
a) pelo louvor à superioridade europeia e pela apresentação otimista da técnica e da ciência.
b) pela crítica à expansão sobre a África, movimento considerado um freio ao progresso europeu.
c) pela crítica marxista aos princípios burgueses dominantes nos centros urbanos europeus.