Questão 01 sobre o Segundo Reinado Brasileiro: (UERJ) No final do século XIX, já existiam condições para o início da industrialização que desencadeou gradativamente o capitalismo. No Brasil, para que esse processo ocorresse, foram decisivos a mão-de-obra disponível – sobretudo de imigrantes -, um mercado interno e a existência de:
a) escravos tecnicamente capacitados.
b) fundições de ferro e siderurgia.
c) capitais oriundos do café.
d) ferrovias interligadas.
e) tecnologias de ponta.
Questão 02. (UFF) “A primeira geração de proletários brasileiros convivera, nas fábricas e nas cidades, com trabalhadores escravos durante várias décadas. Este fato caracteriza toda a fase inicial do processo de formação do proletariado como classe no Brasil”.
(FOOT, F.; LEONARDI, V. História da Indústria e do Trabalho no Brasil. São Paulo: Global, 1992. p. 111.)
Assinale a opção que se refere incorretamente à questão focalizada pelo texto na segunda metade do século XIX.
a) Os trabalhadores nacionais, tidos como preguiçosos, deviam ser controlados pelo aparato policial e judicial.
b) O regime escravista propiciava a formação de ideologias que valorizavam o trabalho manual, considerado honroso para o homem e fonte da riqueza nacional.
c) A política de repressão à vadiagem era direcionada, principalmente, ao liberto, a ser reeducado numa nova ética do trabalho.
d) A imagem ideal do trabalhador era representada pelo estrangeiro, portador em potencial da civilização e da modernização do país.
e) Dentre as primeiras categorias de proletários brasileiros, formados no século XIX, encontravam-se os ferroviários, estivadores, portuários e têxteis.
Questão 03 sobre o Segundo Reinado Brasileiro: (Unirio) A imigração para o Brasil de expressivos contingentes de europeus, na segunda metade do século XIX, pode ser associada à:
a) ampliação da força de trabalho artesanal nas cidades para atender à produção de exportação.
b) introdução do sistema de parceria na produção de café, garantindo a continuidade da produção do Vale do Paraíba.
c) substituição do trabalho escravo na lavoura, o qual entrou em declínio a partir da proibição do tráfico.
d) Lei Áurea, que, ao abolir a escravidão, permitiu a introdução de trabalhadores livres no país.
e) valorização do trabalho agrícola, impedindo o desenvolvimento do setor industrial.
Questão 04. (Cesgranrio) A figura de Irineu Evangelista de Souza, Barão e Visconde de Mauá, simboliza as transformações da economia no século XIX, em razão da sua atividade de:
a) empresário envolvido em atividades capitalistas como bancos, indústrias e estradas de ferro.
b) comerciante de escravos, representando, no Rio de Janeiro, os principais traficantes internacionais.
c) representante dos principais importadores de produtos ingleses no Brasil.
d) parlamentar defensor das políticas protecionistas adotadas pelo Império.
e) produtor de café no vale do Paraíba fluminense.
Questão 05 sobre o Segundo Reinado Brasileiro: (UFRJ) “Num mundo onde os grande empresários privados costumavam ter uma única empresa, Mauá apostou na diversificação. No país onde agricultura parecia destino manifesto, ele montava uma indústria atrás da outra.”
(CALDEIRA, Jorge. Mauá: empresário do Império. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 18.)
Na segunda metade do século XIX, o Brasil destaca-se por uma vocação essencialmente agrária. Neste sentido, o texto acima aponta para o exemplo de uma ação individual empreendida em direção à abertura de indústrias durante o Império.
Nessa perspectiva:
a) aponte dois aspectos da estrutura econômica brasileira no Segundo Reinado.
b) indique duas características da tentativa de industrialização empreendida por Irineu Evangelista de Sousa, o Visconde de Mauá.
Questão 06. (Cesgranrio) No Brasil, a expansão cafeeira, na segunda metade do século XIX, pode ser identificada a partir das seguintes características:
a) expansão do consumo externo, progressos técnicos, abertura de créditos, desenvolvimento das ferrovias e introdução da mão-de-obra escrava.
b) expansão das áreas cultivadas na Província Fluminense, tráfico interprovincial de escravos, avanços tecnológicos, créditos externos e maior consumo interno.
c) expansão ferroviária, crescimento do Oeste Novo paulista, aumento do tráfco negreiro, maior consumo interno e externo e chegada dos imigrantes.
d) incentivos estatais à produção, créditos do Banco do Brasil, introdução do trabalho livre, desenvolvimento ferroviário e aumento das áreas cultivadas em Minas Gerais.
e) substituição do escravo pelo imigrante, capitais ingleses, introdução de máquinas modernas, elevação dos preços e rápida urbanização.
Questão 07 sobre o Segundo Reinado Brasileiro: (Cesgranrio) “Na 2.ª metade do século XIX e particularmente os últimos anos do Império, é inegável que o setor urbano da economia tenha começado a atingir um desenvolvimento e uma importância capazes de diferenciá-lo significativamente do setor rural (…). O grande fazendeiro paulista fazia parte de uma dinâmica econômica muito mais próxima daquilo que chamaríamos de Capitalismo. Mais acostumados com as finanças, com os créditos, possuía seus próprios esquemas de comercialização do café, não vivia nas fazendas, mas tinha sua residência nas vistosas mansões dos Campos Elíseos ou de Higienópolis, na cidade de São Paulo.”
(MARANHÃO, Ricardo; MENDES JR., Antônio. Brasil Histórico.)
A partir dos seus conhecimentos e da leitura do texto, deduz-se que o cultivo do café não possibilitou:
a) um predomínio econômico dos plantadores paulistas sobre os plantadores fluminenses.
b) um crescimento urbano populacional significativo.
c) um atrelamento dos fazendeiros paulistas aos setores mais dinâmicos da produção.
d) uma instrumentalização do comércio praticada pelas camadas médias da sociedade.
e) um ganho de “foros de nobreza”, mesmo que não pelo nascimento, pelos fazendeiros paulistas.
Questão 08. (Cesgranrio) Na segunda metade do século XIX, a introdução, de forma crescente, de trabalhadores livres na economia brasileira está ligada à: