Questão 01 sobre Análise sintático-semântica: (Unioeste-PR–2010)
Primeiro fragmento
COMPORTAMENTO
Fobia na aldeia. Alguns distúrbios atingem apenas determinadas populações.
Um pouco de tanatofobia todo mundo tem. Claro, existem poucas coisas mais universais que o medo de morrer. Mas há algumas fobias – ou distúrbios de ansiedade – que são mais regionais. Conheça algumas delas.
Segundo fragmento
TAIJIN-KYOFUSHO
Estima-se que essa fobia afete de 10% a 20% da população do Japão, único país em que ela foi identificada.
Trata-se do medo de ofender outras pessoas por modéstia ou respeito. É subdividida em fobias menores: sekimen-kyofu, medo de corar; shubo-kyofu, medo de corpo deformado; jikoshisen-kyofu, medo de contato visual; jikoshu-kyofu, medo de ter odores corporais.
Terceiro fragmento
KORO
O indivíduo acha que o seu órgão sexual vai se retrair para dentro do corpo. E, por consequência, que o sumiço do pênis leve à morte. É característico de homens asiáticos, que acreditam que o órgão está entrando no abdome.
Quarto fragmento
ATAQUE DE “NERVIOS”
Os sintomas incluem grito e choro incontroláveis, perda de memória, dificuldade em se movimentar e desmaios. É um tipo de desordem relatado entre mulheres latinas.
A reação da pessoa é muito parecida com a de um ataque de pânico. A diferença é que no de “nervios” há um estímulo que gera a reação desproporcional.
Quinto fragmento
AGORAFOBIA
É o medo de estar em lugares muito cheios, ou de onde pareça ser impossível escapar. Ocorre em todo o mundo, mas, curiosamente, tem concentração menor de casos no Qatar. Uma provável explicação para o fenômeno seria que, nas culturas islâmicas, o desejo da mulher de fcar em casa é considerado uma virtude.
Revista Galileu, 26 jun. 2009, p. 26.
Quanto ao que usado no terceiro fragmento pode-se afirmar que:
A) todos eles pertencem à mesma classe gramatical e desempenham, portanto, a mesma função sintática nos enunciados em que aparecem.
B) o segundo que retoma a expressão o indivíduo acha do início do fragmento e isso pode ser considerado um indício de que ambos exercem a mesma função sintática.
C) todos eles devem ser considerados como elementos conectivos que servem para efetuar a junção de diferentes orações entre si.
D) todos eles devem ser considerados como pronomes relativos, pois remetem aos termos que os antecedem e podem ser substituídos por outros pronomes relativos.
E) os dois primeiros são pronomes relativos, pois eles substituem termos que os antecedem, e os dois últimos são conjunções, pois desempenham a função de ligar orações entre si.
Questão 02. (UEL-PR–2010) Observe o parágrafo: “Se aprovada sem mudanças pelo Senado, [a lei] vai provocar um forte retrocesso numa área em que o Brasil, quase milagrosamente, se destaca no mundo – sua legislação de comunicação eleitoral.”
Assinale a alternativa que expressa corretamente a função sintática das duas palavras sublinhadas:
A) Pronome apassivador e índice de indeterminação do sujeito.
B) Pronome apassivador e pronome integrante do verbo.
C) Conjunção subordinativa condicional e pronome integrante do verbo.
D) Pronome integrante do verbo e conjunção subordinativa causal.
E) Conjunção subordinativa condicional e índice de indeterminação do sujeito.
Questão 03 sobre Análise sintático-semântica: (Unimontes-MG–2011) Verifica-se, entre a 2ª e 3ª orações do período “As emoções são intermináveis: quanto mais as exprimimos, mais maneiras temos de exprimi-las.”, uma relação de:
A) proporcionalidade.
B) conformidade.
C) comparação.
D) consequência.
Instrução: Leia o texto para responder às questões de 04 a 10.
A cultura e a moral
Infelizmente, o mundo não é aquilo que gostaríamos que fosse. Como disse o rei Afonso VI da Espanha: “Se, antes de criar o mundo, Deus tivesse perguntado a minha opinião, eu francamente teria aconselhado alguma coisa bem mais simples, um ser humano menos complicado e sem tanta arrogância e cupidez. Mas, enfim… o mundo é o que é. Não somos culpados por aquilo que ele é, mas temos grande responsabilidade pelo que virá a ser.”
Quero fazer uma revelação estarrecedora, atenção: a Vida se alimenta da Morte. A Natureza é impiedosa, cruel, amoral […] Nela, o gordo come o magro, o forte engole o fraco. Para que estejamos vivos, temos de matar, seja um suave pé de alface ou uma porca de 300 quilos: essa é a nossa natureza animal, que transportamos para as relações humanas.
O ser humano ainda não se humanizou, ainda vive pendurado pelo rabo em árvores, ainda não se rege pela Moral. Vivemos épocas neandertalianas e, só porque sabemos dar nó em gravata, pensamos que já somos homo sapiens sapiens! Não é verdade: ainda somos bichos! O homem é o lobo do homem – dizia o flósofo. Eu acrescento, prosaico: o homem come… e é comestível!
Nesse mundo de rancor e ódio, trancos e barrancos, a Bondade é uma invenção humana – não nasce espontânea como flor silvestre. Tem de ser ensinada e aprendida… mas o ser humano é mau professor e pior aluno. Esta é a nossa vasta, imensa tarefa: temos de nos afastar da nossa natureza selvagem e criar uma cultura em que a bondade seja possível, e a solidariedade gozosa.
BOAL, Augusto. Caros Amigos, v. 4, n. 45, dez. 2000 (Adaptação).
Questão 04. Assinale a alternativa que expressa uma ideia NÃO explicitada no texto:
A) A moralidade é característica própria da humanidade.
B) A moralidade é fator cultural, não natural.
C) A natureza segue suas próprias leis de comportamento.
D) A natureza está sujeita à destruição, pois é má.
A) domador.
B) explorador.
C) predador.
D) repressor.
Assinale a alternativa que nomeia um tipo de relação NÃO encontrada nas frases transcritas:
A) Causalidade
B) Condicionalidade
C) Finalidade
D) Temporalidade
A) ambas são pronomes relativos.
B) ambas são conjunções.
C) a primeira é uma conjunção.
D) a segunda é uma conjunção.