Questão 01 sobre a Economia açucareira: UFOP-MG.
A economia colonial teve início seguindo o modelo usado na ilha da Madeira: cultivo de cana-de-açúcar, construção de engenhos e uso de mão-de-obra es-crava. Começava, assim, a rendosa empresa de caça ao indígena e com ela o tráfico de ‘negros da terra” – termo utilizado para diferenciá-los dos negros africanos, então chamados de `negros da Guiné’, que, aliás, começaram a chegar em profusão a partir de 1550 –, a fim de abastecer os núcleos de colonização.
Priore, Mary Del e Venâncio, Renato Pinto. O livro de ouro da história do Brasil. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001. p 34.
De acordo com o texto anterior, assinale a alternativa correta:
a) O trabalhador indígena não se adaptou ao trabalho nos engenhos de cana-de-açúcar.
b) A experiência portuguesa na África foi fundamental para a instalação dos engenhos no Brasil.
c) No primeiro século da colonização, o sistema de feitorias predominou em toda a costa litorânea brasileira.
d) As diferentes nações indígenas ficaram mais sujeitas à ação de catequese dos jesuítas do que as africanas.
Questão 02. Além do solo de massapé do nordeste brasileiro, quais outros fatores foram responsáveis pelo sucesso da produção canavieira?
Questão 03 sobre a Economia açucareira: Mackenzie-SP. Constituiu(Constituíram) importante(s) fatore(s) para o sucesso da lavoura canavieira no início da colonização do Brasil:
a) o domínio espanhol, que possibilitou o crescimento do mercado consumidor interno.
b) o predomínio da mão-de-obra livre com técnicas avançadas.
c) o financiamento, o transporte e a refinação nas mãos da Holanda e a produção a cargo de Portugal.
d) a expulsão dos holandeses, que trouxe a imediata recuperação dos mercados e a ascensão econômica dos senhores de engenho.
e) a estrutura fundiária, baseada na pequena propriedade, voltada para o consumo interno.
Questão 04. ESPM-SP. A empresa de plantação teve nítido cunho capitalista, dentro do capitalismo mercantil e politicamente orientado do século XVI português.
Raymundo Faoro. Os donos do poder. Porto Alegre: Editora Globo, 1979.
Considerando o trecho citado no enunciado e levando em conta a economia canavieira praticada no Brasil colonial, é correto afirmar que essa apresentava como característica(s) típica(s):
a) a pequena propriedade monocultora e a produção voltada para o mercado externo.
b) o latifúndio monocultor voltado para o abasteci-mento interno.
c) o latifúndio monocultor cuja produção se destinava ao mercado externo.
d) a pequena propriedade que trabalhava com mão-de-obra escrava e cuja produção abastecia o mercado interno.
e) o livre-cambismo e a produção voltada para o mercado externo.
Questão 05 sobre a Economia açucareira: PUC-MG. Foram características marcantes do processo de colonização do Brasil no período colonial:
a) trabalho livre, produção comercializada com outras colônias, pequena e média propriedades.
b) trabalho livre, cultura de subsistência, pequena propriedade e produção para o consumo interno.
c) mão-de-obra compulsória, produção manufatureira comercializada com a metrópole e latifúndio.
d) mão-de-obra escrava, produção para o mercado externo, grande propriedade e monocultura.
Questão 06. Cesgranrio-RJ. O senhor de engenho é título a que muitos aspiram, porque traz consigo o ser servido, obedecido e respeitado de muitos. O comentário de Antonil, escrito no século XVIII, pode ser considerado característico da sociedade colonial brasileira porque:
a) a condição de proprietário de terras e de homens garantia a preponderância dos senhores de engenho na sociedade colonial.
b) a autoridade dos senhores restringia-se aos escravos, não se impondo às comunidades vizinhas e a outros proprietários menores.
c) as dificuldades de adaptação às áreas coloniais levaram os europeus a organizar uma sociedade com mínima diferenciação e forte solidariedade entre seus segmentos.
d) as atividades dos senhores de engenho não se limitavam à agroindústria, pois controlavam o comércio de exportação, o tráfico negreiro e a economia de abastecimento.
e) o poder político dos senhores de engenho era assegurado pela metrópole através da sua designação para os mais altos cargos da administração colonial.
Questão 07 sobre a Economia açucareira: Mackenzie-SP. Em 1711, Antonil em sua obra Cultura e opulência do Brasil, afirmava que os escravos eram as mãos e os pés dos senhores de engenho, porque, sem eles no Brasil, não é possível conservar, aumentar fazenda nem ter engenho corrente.
Sobre o trabalho e a resistência do negro à escravidão, assinale a alternativa correta.
a) Os escravos negros constituíam uma minoria nos canaviais, já que índios e trabalhadores livres eram responsáveis pelas plantations açucareiras.
b) O engenho tinha no escravo negro a base de toda a produção; qualquer reação era punida violentamente. As fugas, os quilombos e a prática de suicídio eram evidências da resistência dos negros à escravidão.
c) O negro só foi utilizado como mão-de-obra para a economia açucareira, não participando da mineração ou da criação de gado que usaram, prioritariamente, trabalhadores livres.
d) A escravidão no Brasil se revestiu de grande tolerância, mestiçagem e grandes oportunidades de ascensão social para o negro após a abolição.
e) O negro era submisso, resignado, não reagia à escravidão, ao contrário dos indígenas; o tráfico negreiro não tinha importância para a economia da metrópole.
Questão 08 sobre a Economia açucareira: Cesgranrio-RJ. Uma das bases do conjunto de práticas mercantilistas era a criação do chamado Antigo Sistema Colonial.
Assinale a única das características a seguir que não corresponde a esse sistema.
a) Produção colonial com caráter complementar à metropolitana.
b) Colônia servindo como mercado consumidor para os produtos metropolitanos.
c) Proibição da entrada de manufaturados não-metropolitanos nas colônias, o que vigorou até a crise do sistema.
d) Colônias com autonomia política, apesar de a administração colonial ser controlada pela metrópole.
e) Monopólio metropolitano sobre o abastecimento de mão-de-obra para as colônias.
Questão 09. UFR-RJ. Leia o texto sobre o tráfico de escravos.
O Brasil se distinguiu por ter sido o maior receptor de africanos escravizados, em toda a história mundial. O historiador Robert Conrad propôs a cifra de 5,5 milhões de africanos introduzidos no Brasil de um total calculado por Philip Curtin de 9,4 milhões que sobreviveram à travessia atlântica e chegaram vivos a algum porto no continente americano. (…) O tráfico se prolongou por tanto tempo e ganhou tão enorme volume porque do outro lado do atlântico havia produtores de gêneros tropicais de exportação, que precisavam comprar a força de trabalho necessária ao escravismo colonial.
GORENDER, Jacob. Brasil em preto e branco: o passado escravista que não passou: São Paulo: SENAC, 2000, pp. 32-3; 43-4.
Em relação ao trabalho e à vida do escravo na área colonial portuguesa na América, é correto afirmar que:
a) devido a uma propensão dos negros à promiscuidade sexual, os escravos não constituíram famílias.
b) nas áreas mais dinâmicas da produção agrário-exportadora, predominou o trabalho de origem africana.
c) o emprego de escravos impunha custo de vigilância menos elevado do que ocorre no emprego de trabalhadores assalariados.
d) nos primeiros séculos da colonização, tanto o es-cravo quanto o trabalhador livre recebiam salário.
e) em geral, o escravo era um trabalhador qualificado, apropriado a tarefas de uma agricultura baseada em tecnologias exigentes.
Questão 10 sobre a Economia açucareira: UFTM-MG. A produção de açúcar, desenvolvida no Nordeste brasileiro a partir do século XVI:
a) priorizou o uso de mão-de-obra indígena, graças ao domínio da técnica de cultivo.
b) promoveu a organização de uma sociedade aristocrática, patriarcal e escravista.
c) foi financiada por capitais da Coroa e da burguesia lusitanas.
d) gerou economia monocultora e voltada para o mercado interno.
e) realizou-se em latifúndios, favorecendo o povoa-mento do sertão.
🔵 >>> Confira a nossa lista completa de exercícios sobre a História do Brasil.
Gabarito com as respostas dos melhores exercícios sobre a economia açucareira no Brasil:
01. B;
02. A participação holandesa por meio de financiamento, transporte, refino e distribuição do produto na Europa.
03. C;
04. C;
05. D;
06. A;
07. B;
08. D;
09. B;
10. B
Doutorando em Genética e Biologia Molecular – UESC-BA
Mestre em Genética e Biologia Molecular – UESC-BA
Pós-Graduado em Metodologia do Ensino de Biologia e Química – FAEL
Licenciado em Ciências Biologias – IFMT/Campus Juína