Questão 01 sobre a Era Pombalina: (UMC-SP/2001) Em seu estudo sobre o Antigo Regime, você encontra a seguinte passagem: A política de Pombal tinha por objetivo, de um lado, o fortalecimento do Estado e, de outro, a autonomia econômica do Reino. Por isso, Pombal tratou de diminuir a influência da nobreza e, sobretudo, dos jesuítas, os quais expulsou do país e de seus domínios em 1759. Procurou também tirar o país da órbita inglesa, na qual havia ingressado em meados do século XVII.
O trecho lhe é familiar, pois se refere:
a) Às causas imediatas da Revolução Francesa.
b) Às consequências da Contrarreforma Católica.
c) À formação das monarquias nacionais.
d) À luta pela independência das Províncias Unidas dos Países Baixos do domínio inglês.
e) Às medidas típicas adotadas pelos déspotas esclarecidos.
Questão 02 sobre a Era Pombalina: (Unesp) “Por volta de 1750, Portugal recebia enormes remessas de ouro do Brasil. A imensa riqueza da colônia permitira ao monarca português dispensar o concurso das cortes e reforçar o poder absoluto da realeza. Em 1750 morre D. João V, e sucede-lhe D. José I. O novo monarca promoveu à posição de grande relevo o seu ministro cujas realizações, em conjunto, pretendiam o fortalecimento do Estado e a autonomia de Portugal. O ministro era essencialmente um nacionalista, atribuindo os problemas do país ao estado de dependência semicolonial em que Portugal se encontrava em relação à Grã-Bretanha.”
Maria Beatriz N. da Silva [org.], O império luso-brasileiro – 1750 – 1822.
O texto refere-se ao período conhecido como:
a) Filipino.
b) Manuelino.
c) Pombalino.
d) Vicentino.
e) Joanino.
Questão 03 sobre a Era Pombalina: (FGV/2005) Ao contrário do que se verificou na monarquia absolutista francesa do século XVIII, houve diversos Estados absolutistas nos quais os respectivos monarcas e seus ministros tentaram de alguma forma pôr em prática certos princípios da Ilustração, sem abrir mão, é claro, do próprio absolutismo – tal foi, em essência, o absolutismo ilustrado.
Francisco José Calazans Falcon, “Despotismo Esclarecido”.
O rei D. José I e seu primeiro ministro Sebastião José de Carvalho e Melo – futuro marquês de Pombal, são considerados os representantes do despotismo esclarecido em Portugal. Acerca do chamado período pombalino, é correto afirmar que:
a) se reorganizaram as estruturas administrativas por meio da recriação das Câmaras Municipais e do restabelecimento do poder dos donatários.
b) houve a criação de companhias de comércio na colônia e estabeleceu-se a cobrança de 100 arrobas anuais de ouro para Minas Gerais.
c) se criou um tributo exclusivo para o ouro – quinto – com a intenção de evitar o contrabando e aumentar a arrecadação do fisico português.
d) por meio de uma legislação específica, ampliou-se o poder da nobreza portuguesa, além da distribuição de cargos públicos e de pensões vitalícias.
e) o Brasil obteve ganhos, como o direito de comercializar diretamente com as colônias portuguesas na África, o que significou o fim do pacto colonial.
Questão 04. (UFU-MG/2007) Considere as informações a seguir:
Uma das figuras mais proeminentes da História Política de Portugal no século XVIII foi Sebastião José de Carvalho e Melo, mais conhecido como marquês de Pombal, ministro de Dom José I. Sobre as políticas pombalinas, o historiador Boris Fausto diz o seguinte:
“Sua obra, realizada ao longo de muitos anos (1750-1777), representou um grande esforço para tornar mais eficaz a administração portuguesa e introduzir modificações no relacionamento metrópole-colônia.”
FAUSTO, B. História concisa do Brasil. São Paulo: Edusp / Imprensa Oficial do Estado, 2002. p. 59.
Em relação às políticas pombalinas que diziam respeito, direta ou indiretamente ao Brasil, assinale a correta.
a) Pombal introduziu princípios do liberalismo no comércio do Brasil com vistas a recuperar a economia da colônia:
extinguiu as companhias privilegiadas de comércio que existiam no Maranhão e em Pernambuco, flexibilizou o “pacto colonial” e permitiu a presença de companhias comerciais inglesas na região das Minas.
b) Um dos traços marcantes das políticas pombalinas no Brasil foi o confronto com a elite colonial. Os “brasileiros” foram impedidos de ocupar cargos políticos, jurídicos e administrativos na Colônia. Isso gerou muitas revoltas, como a de Felipe dos Santos, em Vila Rica, e a Guerra dos Mascates, em Pernambuco.
c) Dentre as principais características da política pombalina, pode-se destacar a forte adoção de princípios mercantilistas na economia, e de ideais iluministas na educação. Os esforços de Pombal visavam tornar o colonialismo português mais preparado para enfrentar a “crise do Antigo Regime”, como hoje a chamamos.
d) A política absolutista de Pombal baseava-se na origem divina do poder dos reis e de seus ministros. Por isso, ele buscou o total apoio da Igreja, favorecendo as ordens missionárias que atuavam no Brasil, como mercedários e jesuítas, às quais delegou responsabilidades sobre a tutela dos índios e sobre o ensino na colônia.
a) Transferência da Família Real Portuguesa para a cidade do Rio de Janeiro, abertura dos portos às nações amigas e abolição do tráfico de escravos.
b) Extinção do sistema de capitanias hereditárias, transferência da sede do governo geral para o Rio de Janeiro e expulsão dos jesuítas.
c) Expulsão dos holandeses da região de Pernambuco, desamortização dos bens dos jesuítas e abertura dos portos para a Inglaterra.
d) Divisão do território colonial em capitanias hereditárias, estabelecimento da capital do Vice-Reino do Brasil em Salvador e proibição da escravidão indígena.
a) a assinatura do Tratado de Ultrecht, 1713, entre Portugal e França, estabelecendo que o rio Oiapoque limitaria a fronteira entre o Brasil e a Guiana Francesa.
b) a criação das companhias de monopólio do comércio, como as do Grão-Pará e Maranhão (1755) e a Companhia de Pernambuco e Paraíba (1759).