Questão 01 sobre a Administração da Colônia Brasileira: (UNESP/2003) O Brasil foi dividido em quinze quinhões, por uma série de linhas paralelas ao Equador, que iam do litoral ao meridiano de Tordesilhas, sendo os quinhões entregues (…)
[a] um grupo diversificado, no qual havia gente da pequena nobreza, burocratas e comerciantes, tendo em comum suas ligações com a Coroa.
(B. Fausto, “História do Brasil”.)
No texto, o historiador refere-se às:
a) câmaras setoriais.
b) sesmarias.
c) colônias de povoamento.
d) capitanias hereditárias.
e) controladorias.
Questão 02. (UNIFESP/2004) Entre os donatários das capitanias hereditárias (1531-1534), não havia nenhum representante da grande nobreza. Esta ausência indica que:
a) a nobreza portuguesa, ao contrário da espanhola, não teve perspicácia com relação às riquezas da América.
b) a Coroa portuguesa concedia à burguesia, e não à nobreza, os principais favores e privilégios.
c) no sistema criado para dar início ao povoamento do Brasil, não havia nenhum resquício de feudalismo.
d) na América portuguesa, ao contrário do que ocorreu na África e na Ásia, a Coroa foi mais democrática.
e) as possibilidades de bons negócios aqui eram menores do que em Portugal e em outros domínios da Coroa.
Questão 03 sobre a Administração da Colônia Brasileira: (FEPECS-DF/2010) No século XVI, o governo português resolveu assumir de forma direta a administração colonial brasileira, a partir da criação do Governo Geral no país. Essa atitude não acabou com a propriedade das capitanias dos donatários, mas, efetivou um governo central que retirava a autonomia das Capitanias. A criação do Governo Geral no Brasil pode ser explicada principalmente pela necessidade do Governo português em:
a) garantir a segurança do território brasileiro de possíveis invasões estrangeiras e disseminar a produção de açúcar no território colonial brasileiro;
b) proteger a nossa colonização dos ataques frequentes dos indígenas aos produtores de café do litoral brasileiro e difundir a produção de algodão no sul do Brasil;
c) expulsar os holandeses do nordeste brasileiro e garantir, com isso, a produção açucareira da região através de uma parceria econômica com os espanhóis;
d) assegurar o avanço do território brasileiro, em direção ao Potosí, para efetivar a extração de ouro e prata, com o total consentimento espanhol, em função da União Ibérica entre 1580 e 1640;
e) proteger a presença da Igreja Católica no país, em função dos constantes ataques dos indígenas que não aceitavam em hipótese alguma o processo de catequese jesuítico.
Questão 04. (UFV/2003) Durante o período colonial no Brasil, a desorganização da administração metropolitana e a prática da venalidade do funcionalismo real (compra e venda de cargos), aliadas às dificuldades de comunicação entre a Europa e a América, contribuíram para o crescimento do poder dos “homens bons”. Essa expressão era utilizada para designar aqueles que:
a) integravam a Companhia de Jesus, ordem religiosa formada em torno de Inácio de Loyola, a qual, no Brasil, buscou promover a conversão dos índios ao cristianismo.
b) podiam eleger e ser eleitos para os cargos públicos ligados às câmaras municipais, principal instância de representação local da monarquia portuguesa.
c) participaram da Inconfidência Mineira, um levante contra o governo colonial, no final do século XVIII, tendo como uma de suas motivações a cobrança da derrama.
d) habitavam os quilombos e mocambos e lutavam pela liberdade, sendo em sua maioria comerciantes e escravos negros fugidos, de origem africana ou nascidos no Brasil.
e) integravam as expedições armadas, de caráter oficial ou particular, entre os séculos XVI e XVIII, e se aventuravam pelo interior do Brasil, em busca de ouro ou de indígenas para fazê-los escravos.
Questão 05 sobre a Administração da Colônia Brasileira: (UFTM MG/2010) Com o intuito de operacionalizar um modelo administrativo sediado nas vilas, aplicou-se no Brasil a organização municipal portuguesa (…). O principal organismo do poder municipal era a Câmara Municipal (…) A formação dos membros da câmara – quando escolhidos entre os colonos – era feita através de eleições, de que participavam como eleitores e elegíveis apenas os chamados homens bons (…) (Rubim Santos Leão Aquino et alii, sociedade brasileira: uma história através dos movimentos sociais)
Eram eleitores e elegíveis:
a) os que possuíam sesmarias doadas diretamente pelo rei português e que já estivessem morando em alguma capitania do Brasil há, ao menos, 5 anos ininterruptos.
b) os proprietários de terras e escravos, e que tinham a obrigação da pureza de sangue, ou seja, a ausência, por algumas gerações, de ascendência judaica, moura ou africana.
c) aqueles que recebessem, por merecimento, essa condição do rei português ou do governador-geral do Brasil e que fossem portugueses com ascendência fidalga.
d) quaisquer colonos, nascidos dentro do Império colonial português, que morassem na mesma vila há mais de 10 anos e que professassem o catolicismo.
e) apenas os proprietários portugueses que explicitassem fidelidade ao rei de Portugal e que tivessem seus investimentos voltados para a agroexportação.
Questão 06. (UERJ/2005) [O Brasil era] a morada da pobreza, o berço da preguiça, o teatro dos vícios.
(VILHENA, Luís dos Santos. “a Bahia no século xViii”. Bahia: Itapuã, 1969)
A avaliação acima, feita por um português do final do século XVIII, aponta alguns traços da sociedade do Brasil colonial, permitindo inferir que, ao lado dos ricos proprietários de terra, existiam grupos marginalizados.
a) Indique dois grupos sociais que constituíam os marginalizados da sociedade colonial.
b) Descreva o papel desempenhado pelos grandes proprietários de terra na vida política e administrativa do Brasil colonial.